Embratel: desoneração do Fistel impulsionará as redes IoT no Brasil
O impacto que a Internet das Coisas terá sobre o mercado de telecomunicações foi tema de debate no Futurecom 2019, realizado de 28 a 31 de outubro, em São Paulo. De acordo com dados apresentados pela Bain & Co., há uma projeção de o mercado corporativo movimentar US$ 300 milhões em aplicações IoT este ano.
E é apenas o começo. O mesmo estudo aponta que, até 2025, o mundo deve chegar a 21,5 bilhões de objetos conectados. De olho neste mercado, fornecedores começam a desenhar soluções e estratégias para colocá-las no mercado. No Brasil, a conectividade para IoT progride. De acordo com o diretor de Negócios IoT da Claro, Eduardo Polidoro, acontece, neste momento, uma consolidação de novas redes NB-IoT e Cat-M.
O executivo cita o exemplo da própria rede da Claro no Rio Grande do Sul, onde a cobertura 4G é de 7,5% do território. “Com as redes NB-IoT e Cat-M, vamos para uma cobertura de 52%”, revela. O executivo também condiciona o crescimento das redes à desoneração. “Se o Senado nos ajudar com a isenção da cobrança do Fistel, ele vai deixar os serviços de conectividade ainda melhores, e isso para todos os segmentos: saúde, carro conectado, agricultura etc.”, afirma.
À CDTV, do portal Convergência Digital, Eduardo Polidoro fala como a Claro trabalha para levar conectividade para áreas onde ela ainda não existe, em especial, no agronegócio. Assista à entrevista.