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Embratel: Satélites de alta capacidade prometem reduzir o custo dos serviços para as redes 5G

Quando se fala em satélites e banda larga, a primeira relação feita é a de atendimento a áreas que não contam com a infraestrutura terrestre. Com a chegada das redes 5G, essa realidade deve mudar, expandindo o uso conjunto das redes celulares e satelitais.

Este foi o tema de uma das mesas-redondas realizadas nesta terça-feira, 29, no Futurecom 2019, que acontece esta semana, em São Paulo. Para fornecedores e usuários, a chegada das redes 5G vai ampliar o uso de satélites, criando oportunidades de negócios em áreas como carros conectados e conexão em aeronaves.

O gerente de Produtos e Projetos da Embratel, José Antônio Gonzales, lembrou que o mercado vive hoje um momento bastante interessante para o uso de satélites. Segundo ele, a evolução tecnológica levou a indústria a acompanhar de perto as definições dos padrões de 5G. “A indústria está correndo atrás para que fiquemos par a par com o desenvolvimento do 5G”, disse.

Marcio Brasil, diretor de Vendas da Intelsat, enfatizou que diversas operadoras de satélite têm participado de fóruns de 5G, justamente para que as novas redes já cheguem ao mercado compatíveis com os sistemas satelitais existentes. “O objetivo é que o satélite seja mais um elemento dentro da estrutura de conectividade”, revelou, lembrando que o uso deve ser mais ativo em três áreas: continuidade de serviços, cobertura e escalabilidade, esta última principalmente em transmissões multicast.

Brasil também ressaltou que, com a chegada das redes 5G, deve crescer bastante o uso de aplicações corporativas. “Hoje, as redes 4G são 90% utilizadas por consumidores finais. Com o 5G, a previsão é que 50% do tráfego inicial seja utilizado por empresas. O 5G vai suportar aplicações empresariais”, prevê.


Uso prático

O especialistas em TI e Inovação da Azul Linhas Aéreas, Rodrigo Elias, concorda. Falando especificamente do setor aéreo, ele comentou que a conexão por satélite vai permitir que as companhias aéreas tenham aeronaves conectadas desde o embarque do passageiro até sua chegada ao destino.

Além disso, a maior capacidade de banda vai atender à demanda por dados. “Hoje todas as companhias aéreas estão operando com novas aeronaves, que tendem a gerar muito mais informação. Estamos falando de centenas de GB de informação por voo”, afirmou.

De acordo com Elias, a união das redes 5G com os satélites abre uma série de portas para novas aplicações. “Com o satélite, nossos tripulantes poderão ter aplicativos funcionando o tempo todo e poderão ter informações em tempo real de tempo, combustível etc. É um segundo canal eficiente entre a equipe de solo e da aeronave”, explicou.

Do ponto de vista do passageiro, será possível mantê-lo conectado durante todo o voo. “Para o usuário, o 5G e o satélite devem expandir a aviação a outro nível de experiência”, comemorou. Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, o gerente de Produtos e Projetos da Embratel, José Antônio Gonzales, lembrou que o mercado vive hoje um momento bastante interessante para o uso de satélites e mais importante: há uma busca permanente pela redução do custo do serviço de satélite. Assistam.

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