EUA recorrem da decisão judicial que suspendeu bloqueio do WeChat
O governo dos Estados Unidos apresentou nesta sexta, 2/10, recurso contra a decisão judicial, datada de 20 de setembro, que impediu o bloqueio ao aplicativo de mensagens e comércio eletrônico WeChat.
O governo federal pediu ao Tribunal de Apelações do Nono Circuito para revisar a decisão da magistrada dos EUA Laurel Beeler em favor de um grupo de usuários do WeChat, que alegou que a proibição viola as proteções à liberdade de expressão.
“Certamente o interesse geral do governo pela segurança nacional é significativo. Mas embora o governo tenha estabelecido que as atividades da China levantam preocupações de segurança nacional significativas, apresentou escassas evidências de que o banimento efetivo do WeChat para todos os usuários dos EUA resolve essas preocupações ”, apontou a juíza ao conceder a liminar.
Há cinco dias, também uma decisão judicial atendeu parcialmente o pedido da TikTok, outro aplicativo chinês na mira do governo dos EUA, e concedeu liminar contra a ordem do governo do país que proibia novos downloads do app pelas lojas online da Google e da Apple, poucas horas antes de a determinação entrar em vigor.
Representantes do Departamento de Justiça dos EUA sustentam que a decisão da juíza Beeler permite o uso contínuo e irrestrito do WeChat, um aplicativo que o entendeu como uma ameaça à segurança nacional e à política externa dos Estados Unidos”.
O WeChat teve uma média de 19 milhões de usuários ativos diários nos Estados Unidos, disse a empresa de análise Apptopia no início de agosto. É popular entre estudantes chineses, americanos que vivem na China e alguns americanos que têm relacionamentos pessoais ou de negócios na China.
* Com informações do Wall Street Journal