GSMA retoma lobby pela faixa de 6 GHz para o 5G
Em mais uma campanha por mais espectro para as operadoras de telecomunicações, a GSMA fez um apelo aos reguladores em todo o mundo que aumentem a disponibilidade do espectro de banda média, alertando que sem alocações adicionais capazes de atender às metas de velocidade da Internet das Nações Unidas (ONU) as cidades vão ter de desembolsar bilhões de dólares.
Um estudo encomendado pela entidade, que representa as teles, e realizado pela Coleago Consulting estimou que o custo total de implantações 5G por cidade aumentaria entre US$ 782 milhões e US$ 5,8 bilhões para áreas onde houvesse um déficit de espectro de 800 MHz a 1000 MHz.
As taxas adicionais viriam do aumento do número de estações base necessárias e despesas gerais relacionadas. Em algumas áreas, observou ainda a GSMA, seria impossível atingir “todo o potencial do 5G” sem ativos de espectro adicionais.
O levantamento alerta que a indústria precisa de uma média de 2 GHz de espectro de banda média por cidade para atender aos requisitos de velocidade de dados exigidos pelo União Internacional de Telecomunicações para 2030. A GSMA sustenta que, para cumprir as metas, as operadoras de telefonia móvel precisavam de acesso ao espectro em bandas harmonizadas citando 3,5 GHz, 4,8 GHz e 6 GHz, esta última já cedida em grande parte do mundo, para o Wi-Fi.