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Huawei Brasil: infraestrutura de TI e 5G são as bases da economia digital

A economia digital global está em franco crescimento e as redes 5G serão um dos principais vetores deste crescimento nos próximos anos. Esta foi a principal mensagem deixada pelo CEO da Huawei Brasil, Sun Baocheng, durante sua palestra realizada nesta terça-feira, 18, na Futurecom 2022.

O executivo lembrou que a economia digital está se tornando o novo motor de crescimento econômico do mundo, com mais de 50% dos produtos ou serviços disponíveis hoje no mundo já digitalizados. Este crescimento fica evidente quando se analisa os investimentos em TI feitos nos últimos anos. Segundo Baocheng, em 2022 a transformação digital representava 27% dos investimentos em TI, percentual que este ano deve chegar a 33%.

“A economia digital vem crescendo em média duas vezes mais do que o PIB global. Estamos falando de um crescimento de 2,3% do PIB contra 5,4% da economia digital, em média. E, alguns países, esses percentuais chegam a 6% e 8,5%”, revelou, lembrando que esse crescimento vem criando oportunidades para operadoras e fornecedores de infraestrutura.

Estas oportunidades começam com a definição de estratégias nacionais de digitalização. De acordo com Baocheng, mais de 170 países já anunciaram suas estratégias nacionais. Na China, por exemplo, ela deve demandar cerca de US$ 1,6 trilhão de investimentos em nova infraestrutura, redes 5G, nuvem e data centers. Na Europa, estes investimentos podem chegar a € 800 bilhões em iniciativas sustentáveis, digitalização e iniciativas de resiliência.


“Nesse contexto, a infraestrutura de TI torna-se a base da economia digital, sustentada por pilares como nuvem e redes 5G”, afirma. Especificamente sobre as redes 5G, o executivo destacou que seu crescimento tem sido importante para a digitalização do mercado. Na China, por exemplo, as redes 5G são utilizadas por 27% da população, com um crescimento médio de 2,7% nas vendas de serviços móveis.

Na Finlândia, onde 20% da população utiliza redes 5G, as vendas de serviços móveis têm crescido em média 10,9%. “Hoje temos 215 redes 5G em operação no mundo, atendendo cerca de 760 milhões de assinantes que contam com mais de 800 modelos de aparelhos 5G disponíveis”, revela o executivo.

Estes números representam oportunidades, que tendem a ser maiores à medida que novos modelos de comercialização são adotados. Baocheng citou exemplos como o desenvolvimento de ofertas baseadas em latência, velocidade, serviços integrados (YouTube e Netflix) e volume de conteúdo. “O conteúdo, aliás, tem sido utilizado em ondas. A primeira veio com o renascimento de aplicações legadas, como mensagens, agora reforçadas por imagens. Depois virão novos formatos de vídeo, como o Viewpoint e, por fim, o acesso ao metaverso”, prevê.

Outra aposta do executivo é o crescimento das redes 5G FWA (Fixed Wireless Access), já utilizadas comercialmente por mais de 40% das operadoras 5G. “Hoje temos mais de 90 redes 5G FWA no mundo, atendendo a mais de 4 milhões de usuários”, diz, lembrando que o volume de usuários atendidos por este modelo de rede deve chegar a 70 milhões em 2025.

Outra previsão de Baocheng é que, também até 2027, o uso doméstico de equipamentos 5G CPE (Customer Premises Equipment) atinja o mesmo custo dos modelos 4G, tornando-os mais uma opção de criação de novos modelos de negócio para as operadoras. “A oferta de linhas dedicadas também vem crescendo, e está disponível hoje em mais de 38 operadoras. Na Europa, há mais de 150 mil destas linhas, atendendo mais de 10 mil cenários de aplicação”, diz.

No Brasil, a Huawei vem trabalhando com seus parceiros no desenvolvimento de casos de uso. Na área de logística, por exemplo, o desenvolvimento de armazém inteligente baseado na tecnologia trouxe ganhos de eficiência de 25% e redução no tempo de embarque de 30%. Na área de manufatura, outro projeto ampliou a eficiência operacional em 23% e a qualidade da produção em 20%. “Temos que trabalhar juntos para fazer com que o cenário no Brasil fique cada vez melhor, ampliando o potencial de oportunidades dessa nova economia digital”, completa.

Futurecom 2022 - Cobertura Especial ConvergênciaDigital - Patrocínio: Huawei

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