Huawei reage e sugere abertura de códigos-fonte para todos os fabricantes 5G
O vice-presidente de Segurança da Huawei, Andy Purdy, contra-atacou o posicionamento do governo dos Estados Unidos. O executivo, em entrevista à Agência Reuters, disse que a fabricante chinesa está disposta a trabalhar com governos sobre quaisquer medidas adicionais, entre elas, testar os código-fonte dos produtos, medida que, sugeriu, deveria ser estendida a todos os demais fornecedores de 5G.
“O governo dos EUA é muito persistente, muito determinado e muito contundente na comunicação das mensagens sobre a Huawei”, reagiu Purdy, em entrevista à Reuters. Essa proposta de testar códigos-fonte é uma reação que deverá incomodar – irritar mesmo – os rivais da chinesa, até agora, bastante recolhidos na sua estratégia, especialmente, aqueles de origem norte-americana.
Na guerra EUA/Huawei, a Polônia é um dos países que poderia proibir os produtos da Huawei sob a argumentação de espionagem da China e está sendo pressionada pelo governo dos Estados Unidos. Na Alemanha, que tem o leilão 5G previsto para o começo de março, o ministro do Interior, Horst Seehofer, apoiou uma proposta de reforma da lei de telecomunicações do país para endurecer as exigências de segurança dos fornecedores estrangeiros de redes, não apenas para a Huawei.
