Telecom

IA, 5G e IoT exigem mais das empresas na transformação digital

Maria Teresa Azevedo Lima, diretora executiva de Governo, diz que é papel da Claro apoiar os clientes na definição dos projetos, mais complexos por integrarem legado e regulação, atuando como consultoria.

Cada vez mais complexos, os projetos de transformações digital que envolvam tecnologias como IA, redes 5G e IoT, entre outras, têm exigido das empresas mais do que conhecimento técnico. É preciso ter uma noção clara de fatores como integração com o legado, regulação e, por que não, resultados esperados. E a Claro vem adotando uma postura de consultoria, orientando seus clientes nessa jornada.

Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, Maria Teresa Lima, diretora executiva de Governo da Claro, destacou que a aplicação dessas tecnologias exige uma etapa fundamental de alinhamento com os clientes – sejam eles do setor privado ou público. “Muitas vezes, eles querem inovar, mas têm expectativas pouco realistas ou pouco precisas do que desejam. Além disso, lidam com um legado complexo. Nosso papel é apoiá-los nessa transição”, explicou.

Maria Teresa enfatizou que, além da conectividade, os projetos precisam incorporar aspectos de segurança, privacidade e governança. “Muitos clientes enfrentam dificuldades em apresentar estudos viáveis ou desconhecem as questões regulatórias. Nosso objetivo é simplificar essa jornada, mostrando que podemos ser parceiros confiáveis”, afirmou.

A diretora da Claro também ressaltou os aprendizados da empresa em parcerias com governos, destacando o potencial do setor privado em acelerar a digitalização dos serviços públicos. “O Brasil já avançou bastante, mas ainda há desafios. O governo lida com recursos escassos e precisa de pessoas qualificadas para esse novo mundo digital. É fundamental definir metas claras, como, por exemplo, qual redução de filas se deseja alcançar com determinada solução. Isso facilita o desenho e a implementação dos projetos”, observou.

A executiva defendeu que empresas privadas podem imprimir mais velocidade à execução das iniciativas, sem as amarras burocráticas que limitam a gestão pública. “Podemos contribuir com tecnologia, processos e pessoas. Criamos centros de excelência justamente para colocar nossa capacidade a serviço dos governos, ajudando-os a oferecer melhores serviços aos cidadãos”, concluiu.


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