Telecom

Indústria de Telecom: IA é uma força do bem, mas é preciso combater os ‘maus atores’

A maioria das empresas de telecomunicações acredita que a Internet das Coisas (IoT), a nuvem em escala e a inteligência artificial (IA) representarão riscos substanciais para as suas organizações do ponto de vista da segurança cibernética.

Apesar do estudo da EY, CEO Outlook Pulse Survey, apontar que 79% das empresas de telecomunicações concordam que a IA é uma força para o bem, impulsionando a eficiência dos negócios e criando resultados positivos para todos, 74% acreditam que devem fazer mais para mitigar os “maus atores” da IA ​​e prestar maior atenção às suas implicações éticas. Ainda sobre o estudo, 68% dizem que não estão fazendo o suficiente para gerenciar as consequências indesejadas da tecnologia.

“Os riscos identificados pela indústria de telecomunicações passam pelo avanço oriundo das tecnologias emergentes e da inteligência artificial, inovando processos e modelos de negócios, além de transformar a forma como o setor irá lidar com vários aspectos, como a governança e a regulamentação dos dados. Com esse prognóstico de que a segurança cibernética será um dos principais pilares, é importante acompanhar de perto essa evolução em termos de resiliência e novas políticas digitais”, observa José Ronaldo Rocha, sócio e líder de consultoria para Tecnologia, Mídia & Entretenimento e Telecomunicações (TMT) da EY para América Latina.

Por sua vez, o estudo da EY, Top 10 risks in telecommunications, destaca que a resiliência obrigatória à indústria de telecomunicações ganha destaque em três itens: proteção de dados, ética e a governança, alimentados pelas ameaças à segurança cibernética e das necessidades de governança em torno da inteligência artificial ​​generativa (GenAI). Com isso, os reguladores estão redobrando a segurança digital por causa das implicações da inteligência artificial e os clientes se tornarem uma área de foco crescente em termos de segurança, privacidade e confiança.


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