Itaú Unibanco testa conexão com rede Starlink em agência no Rio de Janeiro
O Itaú Unibanco está fazendo, desde março, testes de conexão com a rede Starlink em uma agência bancária localizada na Zona Norte do Rio de Janeiro (RJ). Em parceria com a SC Caprock, operação brasileira do grupo Speedcast, provedora que tem acordo global para venda dos serviços corporativos da Starlink, o banco passou a testar como a internet via satélites de baixa órbita poderá levar um melhor padrão de conectividade para mais regiões do Brasil – especialmente em lugares afastados dos grandes centros urbanos. Os valores investidos não foram revelados.
A instituição usa, hoje, o 5G em mais de 100 agências em diferentes estados do País desde o ano passado. “Com a conectividade via satélites de baixa órbita, o nosso objetivo é testar como a solução pode nos ajudar a manter uma conexão de alta qualidade em regiões de difícil acesso por meio da infraestrutura tradicional”, afirma Fábio Napoli, diretor de Tecnologia do Itaú Unibanco. Como a rede Starlink capta o sinal a partir de satélites de baixa órbita, ela não depende de infraestrutura de cabeamento para assegurar um bom sinal de conexão de internet.
No setor bancário, isso significa que existe potencial para garantir um padrão de conexão muito semelhante – e com alta qualidade – em todo o território nacional. “Em termos de conectividade, o satélite de baixa órbita se comporta de forma semelhante à fibra ótica, mas com o diferencial de ser mais maleável e de fácil implantação, o que significa que há um grande potencial para sua utilização em um país com uma dimensão territorial como o Brasil”, completa Napoli.
Na visão de Paulo Bigal, Diretor Comercial da SC Caprock, a parceria com o Itaú Unibanco é altamente disruptiva, pois tem potencial de levar banda larga de alta velocidade e baixa latência para todo o território brasileiro. “Essa solução corporativa da Starlink permite atender a todas as aplicações do banco, além de possibilitar a fácil instalação de terminais em todas as regiões brasileiras, incluindo os locais mais isolados, que não contam com uma conectividade banda larga satisfatória”, explica Bigal.