Telecom

Itaú Unibanco contratou Vivo para padronizar uso de APIs do Open Gateway

O CTO da instituição, Fabio Napoli, conta que está testando, agora, a API de qualidade sob demanda para melhorar a experiência do usuário no app do Itaú. "Não vamos usar APIs por APIs, mas sabemos que as APIs são o presente e o futuro na oferta de serviços", destacou o executivo.

Primeira instituição brasileira a participar da cerimônia de abertura do Mobile World Congress, maior evento de telecomunicações do mundo, o Itaú Unibanco assume que o uso das APIs não tem mais volta e faz parte do presente e do futuro da oferta de serviços aos clientes. Em entrevista aos jornalistas brasileiros, o CTO da instituição financeira, Fabio Napoli, informou que desde dezembro, o banco usa a API SIM Swap, que acessa os dados dos clientes nas operadoras, para combate à fraude digital.

“Agora estamos testando a API de qualidade sob demanda, também padronizada pelo Open Gateway, com a Vivo”, adiantou Fabio Napoli. Segundo ele, a API reserva mais capacidade da operadora para a aplicação, mas toda a comunicação entre o Itaú e a Vivo é por canal dedicado, não passa pela rede pública, por isso, não há qualquer risco de quebra da neutralidade de rede. O banco também começou, recentemente, a testar a de geolocalização.

O Itaú Unibanco foi o primeiro banco do Brasil a contratar as APIs do Open Gateway, lançadas em setembro passado. “Não vamos usar APIs por APIs, mas elas são o presente e o futuro na oferta de serviços. Nós ficamos muito orgulhosos de estar no palco do MWC, não apenas por nós, mas pelo Brasil e pelo trabalho feito”, completou Fabio Napoli. O banco usa as APIs desde dezembro passado, informa ter resultados, mas prefere não revelar dados agora, mas Fabio Napoli diz que ganhou muito em tempo de atualização de informação. 

* Ana Paula Lobo viajou a Barcelona, da Espanha, a convite da Huawei do Brasil


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