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Lei de inovação de Florianópolis bancou case brasileiro de rastreamento da Covid-19

Se a pandemia de Covid-19 não está fácil para ninguém, o que dizer para uma startup, de turismo, tendo o governo como cliente. “Estávamos cercados por todos os lados. Fomos pioneiros no Brasil nessa tecnologia voltada para o turismo. Mas quando chegou a pandemia, sumiu tudo. Todos os contratos com gestão pública sumiram, os turistas sumiram, os atrativos turísticos ficaram vazios”, revelou a CEO da Smart Tour Brasil, Jucelha Carvalho.

Ao participar do Oracle Transformation Day para setor público, realizado no dia 11 de agosto, a executiva ressaltou como a inovação transformou o negócio. E contou com um empurrão importante de uma lei municipal que facilita a participação governamental em negócios de risco, como é o caso de Florianópolis. 

“Isso é uma coisa legal de startup, porque a gente consegue reverter cenários de maneira muito mais rápida que uma empresa convencional. Em três dias estávamos pensando qual seria a solução, em um mês a gente criou essa solução, e em dois meses fomos top 10 do mundo pela Organização Mundial de Saúde, de Turismo e da ONU, e emplacamos como uma solução global no combate ao Coronavírus e no retorno das atividades econômicas, que é o Smart Track, a plataforma de rastreamento de contato da Covid-19, utilizando QR Code, que consegue detectar estabelecimentos e pessoas que tiveram contato com quem testou positivo no período de incubação da doença.”

O contrato com a prefeitura, porém, foi crucial. “Ter uma lei local de inovação foi fundamental. Tivemos um projeto aprovado pela qualidade e conseguimos um valor bem acima do estipulado pela dispensa de licitação, e conseguimos dar um retorno à sociedade”, diz a Jucelha Carvalho.


“Enquanto Google e Apple estavam pensando em desenvolver o sistema nós já tínhamos um sistema operando. E hoje somos a única plataforma mundial que consegue fazer rastreamento sem utilizar aplicativos, sem utilizar geolocalizacao. É a maior adesão por usuário fora da China, sendo que lá é obrigatório. Em Florianópolis tem o maior registro, chegou a ter 93% de rastreabilidade no transporte coletivo, e mantém média de 80%”. 

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