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Leilão 5G: TIM briga por 3,5GHz e 26 GHz e abre mão da faixa de 2,3GHz

A TIM vai disputar as faixas de 3,5GHz e 26 GHz no leilão 5G, informou o CEO da operadora, Pietro Labriola, mas não tem interesse em participar das sobras do 2,3GHz como também não teria na faixa de 700 Mhz, mas essa, pelo edital, as grandes teles teriam de ficar de fora em nome da competição. Os valores a serem aportados pela TIM no leilão estão fora dos R$ 4,4 bilhões de investimentos previstos para 2021.

“O edital foi feliz em permitir o leilão simétrico, que ajuda muito a competição  e também de escolher o 5G de verdade, o 5G standalone”, afirmou Pietro Labriola, no TIM Day, realizado nesta segunda-feira, 01/03, para detalhar os investimentos da operadora nos próximos dois anos no Brasil. Com relação à faixa de 26GHz, voltada para ondas milimétricas, Labriola disse que ela será usada para a construção de backhaul.

“Não acreditamos que as ondas milimétricas possam ser consideradas por enquanto verdadeiramente móveis, mas tem soluções de backhaul que, para um país do tamanho e complexidade do Brasil podem ser interessantes”, resumiu o presidente da TIM Brasil. A faixa de 2,3GHz foi descartada porque a TIM diz que com a incorporação dos 49 MHz da Oi Móvel sairá da situação histórica de gap de frequência para uma situação de poder ofertar melhores serviços aos clientes.

Defensora do compartilhamento de rede desde sempre, a TIM diz que a estratégia será mantida para o 5G. “Vamos tentar compartilhar tudo que for possível, como fizemos o RAN Sharing com a Vivo em outras frequências, para reduzir custos e aumentar a infraestrutura no País”, afirmou o CTIO Leonardo Capdeville. O CEO da TIM Brasil, Pietro Labriola, afirmou ainda que aceita participar do piloto com 20 pontos em 5G standalone, sugerido pelo ministro das Comunicações, Fabio Faria. “Queremos estar juntos desse piloto. Testes são cruciais para sentirmos o impacto da tecnologia”, disse o executivo.


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