MCTI, RNP e CPqD firmam acordo de R$ 32,4 milhões para plataforma Open RAN
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações firmaram um Acordo de Cooperação Técnica para a execução da primeira etapa do Programa OpenRAN Brasil, que contribuirá para o desenvolvimento da rede 5G no Brasil.
Com 36 meses de vigência (até novembro de 2023), o projeto receberá R$ 32,4 milhões em recursos viabilizados da Lei de Informática. O acordo tem como objetivo habilitar o desenvolvimento de aplicações inovadoras para redes de acesso abertas e desagregadas em rádio, dentro da primeira fase do projeto.
A primeira fase envolve a construção de uma plataforma de demonstração e experimentação, distribuída em duas localidades, no Rio de Janeiro e Campinas, contendo todos os componentes de uma rede 5G composta por equipamentos abertos e desagregados e controlada por uma pilha de software aberto. As segunda e terceira fases estão em fase de modelagem e captação.
“O projeto envolve a pesquisa e desenvolvimento de partes de uma rede OpenRAN 5G”, diz o gerente de Soluções de Comunicação sem Fio do CPQD, Gustavo Correa Lima, “Isso inclui o controle inteligente de redes de acesso (RIC, na sigla em inglês) e suas aplicações, toda a orquestração e gerenciamento da rede (Service Management and Orchestration, ou SMO) e, ainda, o controle inteligente de outros segmentos da rede, como o transporte óptico no backhaul, midhaul e fronthaul. Além disso, o projeto também vai explorar a capacidade de uma rede 5G suportar aplicações avançadas que exigem baixa latência, elevada confiabilidade e altas taxas de dados”..
* Com informações da RNP
“Nosso objetivo é apoiar o desenvolvimento do 5G no Brasil de forma segura, e com alta disponibilidade e desempenho para uso na educação, pesquisa e inovação, e esse acordo vem ao encontro desse propósito. A execução de um Programa como o OpenRAN é um passo muito importante para a democratização do acesso a essa tecnologia no nosso país, beneficiando tanto pessoas quanto empresas no uso e desenvolvimento dessa tecnologia”, finaliza Iara Machado, diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da RNP.