Telecom

Na ‘guerra’ da fibra ótica, Vivo lucra R$ 1,3 bilhão no 2º trimestre

A Vivo aumentou seu lucro líquido em 21% no segundo trimestre atingindo R$ 1,3 bilhão, e registrou receita total de R$ 10,6 bilhões, valor 3,2% superior na comparação anual, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira, 27/07. Ao analisar apenas a receita core, que inclui as tecnologias avançadas, produtos e serviços digitais, o crescimento foi ainda maior e chegou a 8,2%, representando cerca de 90% de toda a receita da empresa.

No período, a Vivo adicionou 300 mil novos acessos FTTH – tecnologia que leva a fibra ótica para dentro da casa do cliente e proporciona a melhor experiência de internet fixa – um aumento de 41,3% em relação ao ano anterior, somando mais de quatro milhões de clientes.

O segmento registrou receita superior a R$ 1 bilhão, com crescimento anual de 49,7%, mantendo a alta observada no primeiro trimestre do ano. Destaque para os planos mais velozes, a partir de 300 mega, que representaram 40% dos novos contratos de banda larga da companhia. A performance FTTH impulsionou a receita core fixa, com todas as opções em fibra (FTTXx), IPTV, dados corporativos e TI, com crescimento de 16,4% no trimestre.

De abril a junho, a Vivo investiu no país mais de R$ 2,2 bilhões, valor 18% maior quando comparado com o mesmo período do ano anterior. O aporte foi direcionado para reforço e ampliação de sua rede móvel e fixa, garantindo maior disponibilidade dos serviços da Vivo frente à crescente demanda por conexão de qualidade. Durante os últimos doze meses, a companhia cobriu 4,3 milhões de domicílios com FTTH, em 77 cidades. Hoje, está presente em 293 municípios, de todas as regiões do país, com 17,3 milhões de lares e residências cobertos por esta tecnologia.

“Com a gradual retomada econômica do país, somada à nossa estratégia focada nas melhores tecnologias de conexão móvel e fixa, conseguimos ganhos expressivos em receita e lucro no trimestre. Mantemos a liderança incontestável no segmento móvel e na oferta de internet fixa de ultravelocidade, ao mesmo tempo em que avançamos na ampliação do nosso hub digital, com serviços das áreas de saúde, entretenimento, finanças e educação”, afirma o presidente da Vivo, Christian Gebara.


Com o início da operação da FiBrasil – rede de fibra neutra criada pela Telefônica Brasil, Telefónica Infra – braço de infraestrutura do Grupo Telefónica – e CDPQ – grupo de investimento global – a Vivo será o primeiro cliente de atacado com contrato de 10 anos, e contará com a infraestrutura da nova empresa para executar seu plano de expansão nos próximos anos. Com a FiBrasil, a Vivo alcançará 24 milhões de domicílios até o final de 2024.

Iniciando a operação com a cobertura de 1,6 milhão de domicílios, a FiBrasil levará infraestrutura de fibra para 5,5 milhões de residências e empresas nos próximos quatro anos, e fornecerá acesso a uma rede neutra de fibra de ultravelocidade em um modelo de atacado para empresas que desejam expandir sua cobertura em todo o Brasil.

Tele chega a 33% de market share na telefonia móvel

A Vivo encerrou o segundo trimestre com 97 milhões de acessos, sete milhões a mais em relação a igual período do ano anterior. No negócio móvel, os acessos atingiram quase 81 milhões, representando um aumento de 6,5 milhões nos últimos 12 meses, mantendo a liderança absoluta no setor, com market share de 33%, registrado em abril de 2021.

No último ano, a Vivo adicionou mais de 3,9 milhões de clientes na base pós-paga e encerrou o trimestre com 47 milhões de acessos, representando 58,2% da base móvel. As adições líquidas no período somaram um milhão, impulsionadas pela migração de clientes pré-pago para planos controle e através da portabilidade. No pré-pago, a base de clientes atingiu 34 milhões, com market share de 28,8%, registrado em abril, e 203 mil adições no trimestre.

A receita móvel registrou aumento de 5,6%, refletindo o desempenho da receita de serviço móvel, com alta de 3,1%, e da recuperação das vendas de aparelhos que subiram 47,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. A performance positiva está relacionada à volta da abertura das lojas e ao lançamento de novos aparelhos da Apple e Samsung e de outros que compõem portfólio de produtos disponibilizados aos clientes pela Vivo.

A receita de pós-pago aumentou 2,2% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, enquanto a receita de pré-pago cresceu a passos mais largos e apresentou um incremento de 8% no trimestre. De acordo com a Vivo, o crescimento é resultado da combinação entre o maior número de clientes e a aceleração no volume de recargas.

Ao final de junho, mais de 80% da base de acessos móveis pré-pago estava cadastrada na oferta Vivo Turbo, garantindo maior recorrência na recarga. Destaque para o aumento da representatividade das recargas feitas por meio de canais digitais, que representaram 36% do total, um aumento anual de seis pontos percentuais.

Os custos operacionais, excluindo gastos com depreciação e amortização, foram de R$6,4 bilhões no trimestre, um acréscimo de 3,4% no ano, mas abaixo da inflação (IPCA-12M), que registrou alta de 8,3%. O EBITDA recorrente – resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – foi de R$ 4,2 bilhões, uma alta de 3% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, com margem EBITDA de 39,7%. No semestre, valor chega a R$ 8,7 bilhões, 1,7% superior na comparação anual, com margem de 40,4%, refletindo a eficiência operacional da empresa

Hub Digital: de saúde a serviços financeiros

Com base no pilar estratégico #TemTudonaVivo, a Vivo segue avançando no desenvolvimento de um ecossistema sólido com parceiros relevantes para se fortalecer, cada vez mais, como um hub de serviços digitais. A estratégia é facilitar o acesso da população a serviços em diferentes áreas, como entretenimento, esportes, segurança digital, finanças, saúde e bem-estar.

No último trimestre, a empresa lançou o Vida V, um marketplace de saúde e bem-estar que oferece, entre outras soluções, serviços de telemedicina a consumidores finais e pequenas e médias empresas no Brasil. A primeira parceria nasceu com a Teladoc Health, uma das maiores empresas de telemedicina do mundo, com presença em 175 países e cobrindo mais de 70 milhões de pessoas ao redor do globo, através de um acordo vinculante. O novo serviço oferece aos brasileiros atendimentos na área de saúde mais acessíveis, humanizados, rápidos e com a qualidade do corpo clínico de médicos da Teladoc Health.

O setor financeiro também segue ganhando destaque. Com o Vivo Money, serviço de crédito pessoal, clientes controle e pós-pago podem contratar de R$ 1 mil a R$ 30 mil de forma 100% digital. O Vivo Money oferece taxas de juros competitivas, a partir de 1,49% ao mês, conforme análise de perfil de crédito do cliente, e o prazo de pagamento varia de 6 a 24 meses.  Outras iniciativas que estão nos planos futuros da Vivo é também disponibilizar o crédito para clientes pré-pagos, assim como tornar o Vivo Money uma opção para financiamento de smartphones e outros dispositivos.

Com foco em contribuir para inclusão financeira da população, a companhia trouxe ao mercado o Vivo Pay: a conta digital e gratuita da Vivo, disponível para qualquer pessoa. Além das transações corriqueiras do mercado financeiro, como o pagamento de contas e boletos e o recebimento e envio de dinheiro para outros bancos, o usuário terá acesso a um cartão pré-pago virtual, sem anuidade, para uso em lojas on-line, compra de crédito para apps como iFood e Spotify e bônus de internet ao efetuar recargas de celular. Por fim, ao utilizar o Vivo Pay, os usuários podem ganhar até 20GB de “Gigaback” – recompensa em pacotes de dados da Vivo.

E para aumentar a fidelização e a rentabilização da base de clientes, a Vivo ampliou a parceria com a plataforma digital Dotz. Com o novo acordo, estendido por cinco anos, os serviços e produtos Vivo serão comercializados no marketplace deles, garantindo mais chances de acumular pontos. Além disso, a Vivo passa a ter a opção de adquirir participação acionária minoritária no negócio da Dotz, a depender do atingimento de metas acordadas.

Outra parceria ampliada foi com a CDF – plataforma de soluções de assistência residencial e tecnológica – em linha com a estratégia da empresa de ser referência na oferta de serviços de suporte tecnológico para a casa conectada. Nesse modelo, a Vivo também passará a ter a opção de adquirir participação acionária minoritária no capital social da CDF.

E no final do segundo trimestre, a Vivo ampliou o sortimento de seu marketplace com dezenas de novos parceiros nas categorias de smartphone, informática, eletrodomésticos e mundo pet. Essas e outras futuras parcerias posicionam a Vivo como empresa que vai além dos serviços de telecomunicações e reúne um conjunto único de atributos para capturar oportunidades de aumento de receita e criar valor no universo digital.

 

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