Na guerra entre acionistas, Amos Genish e Telecom Italia vivem turbulência
A Telecom Italia, controladora da TIM Brasil, vive um momento de forte turbulência entre acionistas, acirrada com a necessidade da operadora de investir alto nas licenças 5G – pagou cerca de R$ 10 bilhões no recente leilão feito no País. Vários veículos especializados, como o La Republica e a Reuters, sustentam que o clima entre o investidor Elliott Management e a francesa Vivendi está cada vez mais azedo e respinga forte no poder de comando de Amos Genish, ex-ceo da GVT e da Vivo Brasil.
De acordo com a Reuters, a francesa Vivendi teria reiterado seu apoio ao CEO Amos Genish e acusado a Elliott Management de fazer uma ‘campanha de rumores’ para desacreditar o executivo e a própria operadora italiana. Em setembro, o embate entre os acionistas provocou o maior declínio no preço das ações da Telecom Italia nos últimos cinco anos.
A Elliott Management reagiu e acusou a sócia francesa de ser rápida em julgar, mas de não querer trabalhar por uma ‘solução construtiva para a Telecom italia’. Nessa guerra, Amos Genish é o que mais sofre e tem seu comando bastante ameaçado, asseguram as fontes jornalísticas da Itália. No Brasil, a TIM Brasil também passa por um momento de mudança uma vez que há um novo CEO, Sami Foguel, ex-Azul e ex-TAP, que assumiu o lugar de Stefano Di Angelis, que retornou à Itália. A primeira apresentação formal de Foguel à frente da TIM Brasil é esperada para o Futurecom 2018.