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Na Vivo, 54% da base móvel ainda não usa o 4G

Ainda há muito por crescer na base 4G da Vivo. Segundo dados da própria operadora, apenas 46% da base de clientes estão usando o 4G. Os dados foram apresentados na teleconferência de resultados do quarto trimestre de 2017, realizada nesta quarta-feira, 21/02.

O balanço financeiro da Telefônica foi bastante sólido. No quarto trimestre, a empresa registrou sólido crescimento do EBITDA, combinado a uma alocação eficiente de investimentos, que levaram ao crescimento de 46,3% na geração de fluxo de caixa operacional no último trimestre de 2017. A companhia realizou um lucro líquido de R$ 1,5 bilhão no período, resultado 24,9% superior ao quarto trimestre do ano anterior. No total do ano, o lucro líquido chegou a R$ 4,6 bilhões, 12,8% acima de 2016.

Os investimentos, que totalizaram R$ 8,0 bilhões em 2017, foram destinados principalmente à ampliação da rede móvel de quarta geração para 2.084 novas cidades, o que elevou a presença da rede da companhia para 2.600 municípios em dezembro, cobrindo 84,5% da população brasileira. Além disso, os recursos foram direcionados à expansão de fibra ótica para 16 novos municípios brasileiros, perfazendo um total de 87 cidades com FTTH (fiber-to-the-home).

“Investimos o equivalente a 18,5% da receita operacional líquida no ano dentro da nossa estratégia de oferecer o melhor tráfego de dados, com altas velocidades tanto na rede móvel quanto na fixa”, reportou o presidente da companhia, Eduardo Navarro.

Crescimento contínuo de receita no negócio móvel


A receita líquida móvel cresceu 3,9% no quarto trimestre no comparativo anual, impulsionada pela receita de dados e serviços digitais, que hoje é a principal alavanca de crescimento de receita da companhia, e que apresentou expansão de 25,0% sobre igual período de 2016. No trimestre, a representatividade da receita de dados e serviços digitais sobre a receita líquida de serviço móvel aumentou para 75%, uma evolução de 12,7 pontos percentuais sobre igual período do ano anterior. No total do ano, a receita líquida móvel teve incremento de 3,6%, atingindo R$ 26,5 bilhões.

No negócio fixo, a receita líquida apresentou redução de 2,3% no quarto trimestre em comparação ao mesmo período de 2016, devido à tendência de mercado de queda do uso de voz fixa e ao corte da tarifa de ligação fixo-móvel e redução da tarifa de interconexão, no serviço de voz.

A receita de banda larga cresceu 22,7% no comparativo anual, impulsionada pela evolução das receitas de UBL (Ultra banda larga), que representou 60,2% da receita total de banda larga no período. Diante da tendência de maior uso de dados, a empresa vem atuando para aumentar a base de UBL, por meio da migração de clientes para velocidades mais altas e da expansão de rede de fibra ótica para novas cidades. Em 2017, a Telefônica ampliou sua cobertura com tecnologia FTTH (Fiber-to-the-Home) para 16 novos municípios.

A TV por assinatura registrou queda de 2,7% na receita no comparativo anual, especialmente com uma queda consistente na oferta do DTH – de 85% para 76%. Apesar disso, o IPTV apresentou crescimento de receita de 64,6%, devido à estratégia mais seletiva da empresa para este serviço. O foco é investir em produtos de valor com a finalidade de oferecer a melhor experiência ao cliente e otimizar a rentabilidade do negócio.

Pós-pago

A companhia registrou um total de 97,8 milhões de acessos em dezembro, dos quais 74,9 milhões eram móveis, volume 1,6% superior ao do ano anterior. Com isso, a empresa manteve-se na liderança de mercado, com 31,7% de participação (fonte: ANATEL). Apesar do espaço para crescer no 4G, a companhia manteve a liderança em terminais, com participação de 33,6% em dezembro.

No pós-pago, a empresa conquistou 39,3% das adições líquidas do mercado no acumulado do ano, com market share de 41,8% em dezembro. Já o parque pré-pago teve sua base reduzida em 5,5% em relação a igual período do ano anterior, devido à forte migração para planos controle e à política de desconexão de clientes inativos, dentro das regras da Anatel. No mercado de M2M (Máquina a Máquina), a base de acessos seguiu expandindo e chegou a 6,3 milhões em dezembro, um incremento de 26,1% comparado ao ano anterior, com participação de mercado de 41,5%.

No negócio fixo, os acessos totalizaram 22,9 milhões, um recuo de 2,1% em relação ao quarto trimestre do ano anterior, devido a uma redução de clientes de voz e TV por assinatura. A banda larga fixa continua em evolução, com 7,4 milhões de clientes, um crescimento de 1,9% no comparativo anual. A base de clientes em fibra ótica cresceu 9,5% relativamente a igual período do ano anterior e já atinge 4,5 milhões de acessos.

Os clientes de ultra banda larga já representam 61,1% do total de acessos de banda larga, impulsionando o ARPU (receita média por cliente) para um crescimento de 20,5% em relação a igual período de 2016. Com a expansão do FTTH (Fiber-to-the-Home) para 16 novas cidades no ano, a companhia já conta com 1,3 milhão de acessos nessa tecnologia, o que representa crescimento de 45,3% em relação ao ano anterior. Apesar de uma queda nos acessos de TV por assinatura da ordem de 7,3% no comparativo anual, a empresa registrou crescimento na base de clientes de alto valor, que optaram pelo IPTV, da ordem de 50,8% sobre o quarto trimestre de 2016, devido sobretudo à expansão da tecnologia para 32 novas cidades em 2017.

*Com informações da Vivo

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