Nasce a Pailot, plataforma brasileira de Inteligência Artificial das Coisas (AIoT)
O CPQD lançou o Pailot, uma plataforma brasileira de Inteligência Artificial das Coisas (AIoT) – que combina recursos de Internet das Coisas (IoT) e ferramentas de Inteligência Artificial (IA) – com suporte e diversos serviços especializados oferecidos no país, em português.
O foco inicial da nova solução são as empresas que vêm buscando na digitalização o caminho para aumentar a eficiência de suas operações e alcançar novos patamares na jornada rumo ao conceito de indústria 4.0.
“A combinação de IoT e IA traz recursos importantes que favorecem a convergência e a integração das áreas de tecnologia da informação e de operação da indústria”, afirma Rafael Pacheco, gerente de produto no CPQD.
“Com a plataforma Pailot, os dados coletados pela infraestrutura de IoT do chão de fábrica, por exemplo, transformam-se em informações valiosas tanto para a área operacional como para a TI da empresa, ao habilitar a capacidade de inteligência e aplicações como detecção de anomalias, reconhecimento de padrões, modelos de previsão e recomendação e até a decisão para intervenção autônoma”, acrescenta.
Várias aplicações desse tipo já foram – e continuam sendo – o foco de projetos desenvolvidos pelo CPQD para a indústria, utilizando ferramentas de IA como visão computacional, aprendizado de máquina (machine learning) e gêmeo digital, entre outras. Com o lançamento da Pailot, o CPQD oferece ao mercado uma solução que pode ser customizada para uso na nuvem ou on-premise e adquirida como suíte ou por aplicação (módulo).
A nova plataforma atua na coleta e organização dos dados, criação de regras de negócio e pipelines de integração (low code), gerenciamento de dispositivos e de acesso e dashboards customizados. Oferece ferramentas para análise de dados com recursos de aprendizado de máquina; opção de Data Lake, com capacidade para armazenar imagens, áudios e streaming, e API aberta para integração com outros softwares e aplicações. Inclui recursos de segurança cibernética, privacidade e missão crítica associados aos ativos industriais e seus ambientes operacionais e, ainda, pode ser integrada a redes privativas 4G ou 5G.