Índia confisca US$ 682 milhões da Xiaomi da China
A fabricante chinesa de smartphones Xiaomi Corp, por meio de nota, reportou estar “decepcionada” com o confisco de 682 milhões de dólares de seus ativos pelo governo da Índia. Na nota, a Xiaomi sustenta que ‘vai proteger seus interesses até o fim”. Na sexta-feira, dia 30/09, a agência federal de combate ao crime financeiro da Índia apreendeu 55,51 milhões de rúpias a Xiaomi sob a alegação de ‘remessas ilegais para entidades estrangeiras como pagamento de royalties”.
De acordo com a Xiaomi, mais de 84% dos recursos apreendidos eram destinados para o pagamento de royalties para a Qualcomm, por meio de acordo legal fechado para a fabricação de smartphones. “Continuaremos a usar todos os meios para proteger a reputação e os interesses da empresa e de nossos stakeholders”, afirmou a fabricante chinesa na nota ao mercado.
Com 18% de participação cada, Xiaomi e Samsung lideram juntas o mercado de smartphones na Índia, o segundo maior do mundo depois da China, segundo dados da Counterpoint Research. Muitas empresas chinesas têm lutado para fazer negócios na Índia devido a tensões políticas após um confronto na fronteira em 2020.