Oi contrata fibra invisível da Huawei para 296 cidades
Mesmo em processo de venda da unidade de banda larga para a V.tal por R$ 5,3 bilhões, a Oi ampliou a oferta do serviço de Fiber to the Room (FTTR) para todas as 296 cidades em que atua, informa a fornecedora da tecnologia, a Huawei. O acerto entre a Oi e a Huawei vem desde 2022. Naquela época, a Oi anunciava a intenção de comprar 100 mil km de fibra invisível, em Barcelona, no Mobile World Congress.
A tecnologia permite que uma fibra óptica transparente e flexível seja distribuída em todos os cômodos de uma residência ou empresa, garantindo conexão para recursos que exigem banda larga estável, mas com baixo impacto visual.
“A Oi já oferecia o serviço Fiber X Premium em várias cidades, onde obteve excelentes resultados. Agora, com o suporte da Huawei, a operadora está preparada para expandir essa solução para todas as cidades onde atua no País, oferecendo experiência de conectividade excepcional para milhares de lares”, afirmou Renato Elias, gerente de Produto e Aquisição de Estratégia de Marketing da Oi em evento na última semana.
A Huawei afirma liderar o mercado de conectividade de fibra óptica residencial com a tecnologia FTTR. A solução inclui switches de acesso e distribuição, pontos de acesso Wi-Fi 6 e gestão centralizada via nuvem. “A tecnologia FTTR da Huawei é fundamental para garantir que nossos clientes, como a Oi, possam oferecer uma tecnologia de ponta para o ambiente doméstico ou de pequenos empreendimentos”, afirmou Carlos Roseiro, diretor ICT Marketing da Huawei.
“O grande desafio para cabear com fibra uma residência é a necessidade de usar a tubulação interna existente. Muitas vezes, os dutos estão obstruídos ou demandam obras, pois estão atrás de móveis ou é necessário perfurar paredes. Sabemos que isso é um grande transtorno por causa do tempo e custos”, explicou.
“Com o FTTR, podemos ‘fibrar’ rapidamente uma casa ou um apartamento grande, pois a fibra é instalada fora da parede, no rodapé, por meio de uma ferramenta específica para essa finalidade”, descreveu Roseiro.
