Oi descarta guerra de preços e admite que competição está muito ‘brigada’
A competição na telefonia móvel está bastante ‘brigada’ e a consolidação dos chips mudou o panorama do setor, diz o diretor de Varejos da Oi, Bernardo Winik. ‘O bolso do consumidor está mais curto. Para capturar esse cliente será pela experiência do uso. Não vamos entrar numa guerra de preços. O negócio não permite”, pontua em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, nesta quarta´feira, 03/05.
O lançamento do Oi Livre no pré-pago, lançado no começo de abril, já mostra que o consumidor está preferindo trocar voz por dados, mas a voz ainda tem espaço. “A proporção é de 70% de minutos por dados e 30% fazem o inverso, trocam dados por voz, o que só nos mostra o acerto da oferta. O cliente se adapta”. Para o Dia das Mães, a expectativa é de um aumento de até 15% nas vendas.
A consolidação de chips é uma tendência que veio para ficar e a disputa será grande. “A concorrência, agora, é a de tirar cliente de outras operadoras pela experiência de uso. A nossa disputa é que o usuário fique com o nosso chip ativado”. Com relação à recuperação judicial da Oi, Winik reitera que os usuários, no varejo, não estão afetados pela questão. “Eles estão menos sensíveis à recuperação judicial e mais ligados à melhoria da qualidade”. Assistam a entrevista com o diretor de Varejo da Oi, Bernardo Winik.