Oi faz força-tarefa por fibra óptica e baixa preço da banda larga em cobre
A Oi mudou a sua estratégia para a oferta da banda larga fixa e montou uma força-tarefa interna para aproveitar os 350 mil km de fibra óptica existente para se reposicionar no segmento, informa o diretor de Marketing de Varejo e Empresarial, Rogério Takayanagi.
Em entrevista à CDTV, do portal Convergência Digital, ele fala da força-tarefa interna na Oi para acelerar o aproveitamento da fibra óptica existente – com o uso de GPON, por meio do acerto firmado em julho com a Huawei – e a expansão da planta óptica.
“A substituição do cobre pela fibra óptica não é boa apenas para o consumidor que ganha mais performance e velocidade. Mas também é para a operadora que reduz os custos de manutenção”, observa Takayanagi. O plano empresarial é chegar a 21 cidades com ultra banda larga até o fim do ano, sendo que 14 já estão prontas. Uma delas, Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, é o piloto do reposicionamento de substituir o cobre pela fibra.
Nas cidades onde a fibra ainda não vai chegar, a Oi também decidiu aproveitar melhor o potencial do cobre. Segundo Takayanagi, as operadoras alternativas ocuparam um espaço nessas localidades muito mais por uma estratégia de preço do que de tecnologia.
“Percebemos que o problema não é a fragilidade do cobre, mas, sim, uma questão de preço. Então alinhamos nossos preços ao do mercado e o volume de venda cresceu bastante”. Assistam a entrevista com o diretor de Marketing de Varejo e Empresarial da Oi, Rogério Takayanagi.