Oi fecha 3º trimestre com R$ 7,73 bilhões no caixa
A Oi teve lucro líquido de R$ 8 milhões no terceiro trimestre, revertendo resultado negativo de R$ 1,2 bilhão no mesmo período do ano passado, informou a empresa em recuperação judicial em balanço financeiro divulgado nesta segunda-feira, 13/11. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) foi de R$ 1,6 bilhão, queda de 2,4 por cento sobre mesmo período de 2016.
A dívida líquida ao final de setembro somou R$ 44,1 bilhões, ante R$ 44,5 bilhões ao fim de junho. O caixa ficou em R$ 7,73 bilhões. No consolidado dos nove meses, apesar de ainda ter prejuízo (R$ 2,920 bilhões), conseguiu uma redução em 11%.
A Oi encerrou setembro com 62,931 milhões de unidades geradoras de receita (UGRs), uma queda de 7,3% no comparativo anual. Desses, 16,121 milhões eram residenciais (redução de 2,3%); 39,626 milhões de mobilidade pessoal (10,2% de queda); 6,543 milhões de B2B (redução de 1,4%); e 641 mil telefones públicos (queda de 0,4%).
Dos serviços fixos, a telefonia encerrou setembro com 9,465 milhões de UGRs, uma queda de 6,2%. A banda larga apresentou aumento de 0,8%, total de 5,207 milhões de UGRs. E a TV paga cresceu 16,2%, total de 1,449 milhão de UGRs. O ARPU residencial aumentou 5,3% e ficou em R$ 81,1. A velocidade média da banda larga da Oi ficou em 7,9 Mbps, aumento de 23% no comparativo anual. A participação de UGRs com velocidades a partir de 15 Mbps aumentou 11,1 p.p. e ficou 21,2% no período.
Já no serviço móvel a companhia observou queda de 12,1% na base pré-paga, total de 32,807 milhões de UGRs. No pós-pago, categoria na qual inclui também contas controle, “serviços móveis convergentes” e modems, a Oi avançou 0,3%, fechando setembro com 6,820 milhões de UGRs. No trimestre, a penetração de smartphones aumentou 12 p.p., sendo que a de aparelhos 4G aumentou 20 p.p. no período. O ARPU móvel ficou em R$ 16,1, aumento de 9,9%.
A receita de dados continuou a sua trajetória de crescimento, atingindo R$ 1.037 milhões no 3T17, representando um aumento anual de 12,5% e sequencial de 6,4%. A receita de dados já corresponde a 58,9% do total da receita de clientes no trimestre, crescimento anual de 6,4 p.p. e sequencial de 2,0 p.p..
Este crescimento, explica a operadora no balanço financeiro, foi estimulado pelo aumento da penetração de smartphones na base e pelas ofertas Oi Livre, Oi Mais e Oi Mais Controle, que oferecem franquias com quantidades maiores de dados aos clientes e proporcionam ainda a opção de conversão entre minutos e dados (para os clientes Oi Livre.
O segmento corporativo – com queda de 12,7% – é o mais impactado pela crise e pela cobertura da empresa para a oferta de mais serviços. A Oi informou que encerrou o trimestre com cobertura 2G em 3.407 municípios; 1.502 municípios com 3G (aumento de 1,6%); e de 295 cidades com LTE (aumento de 12 p.p.).
*Com informações da Oi e da CVM