Oi marca assembleia sobre capital e novo conselho
Concluído o processo de conversão de dívidas em ações, a Oi marcou para 3 de setembro próximo uma assembleia geral de acionistas para a aprovação formal do ingresso de R$ 4 bilhões no capital, parte do plano de recuperação judicial aprovado pelos credores.
A reunião também deve deliberar sobre a chapa consensual para a formação do novo conselho de administração. Enquanto isso, o controle acionário vai se reorganizando. Depois de avisar que o fundo York Global Finance passou a deter 7,4% da supertele, outro fundo, o Goldentree, anunciou ter ficado com 9,2% das ações ordinárias.
Já a Pharol (ex-Portugal Telecom), teve sua participação reduzida de 22% para 7,8%. Projeções indicam que além dos dois fundos já formalmente anunciados à Comissão de Valores Mobiliários, pelo menos outros três, Solus, Canyon e Brookfield, passarão a ter participação relevante na operadora.
A Oi também respondeu a questionamento da CVM sobre “as últimas oscilações registradas” nos papeis da operadora. É que em 31/7, data da conclusão formal da reestruturação da dívida, o volume de negócios com ações da Oi foi cinco vezes superior à média.
Segundo a tele, não há fatos ou atos relevantes que pudessem justificar possíveis oscilações atípicas do número de negócios e quantidade negociada das ações além daqueles já divulgados, tais como a homologação do aumento de capital – Capitalização de Créditos pelo Conselho de Administração da Oi, a apuração dos resultados finais da opção de pagamento dos Bondholders, a escolha da forma de pagamento dos juros incidentes sobre as Novas Notes, o encerramento dos procedimento de Liquidação dos Bondholders e a conclusão da reestruturação da dívida financeira, tudo na forma do Plano de Recuperação Judicial.