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Telecom

Oi não sai diminuída em relação às rivais, garante Rodrigo Abreu

A Oi é peça significativa na engrenagem das telecomunicações do Brasil e não sai desse aditamento do plano de recuperação judicial, aprovada nesta segunda-feira, 08/09, diminuída ou com menor valor diante das rivais, garantiu o presidente da operadora, Rodrigo Abreu, em coletiva concedida na madrugada do dia 09/09, após a aprovação pelos credores do aditamento do plano de RJ pela maior parte dos mais de 5000 credores.

“Somos a única operadora presente em 5500 cidades do País, mas descobrimos que é impossível tentar fazer tudo em todos os segmentos, para todos os clientes em todo o país. Essa equação é economicamente inviável e foi o que fizemos nos últimos 20 anos. A nova Oi não será diminuída diante dos rivais. Ao contrário. Nosso objetivo é ficar maior em novos serviços”, afirmou Rodrigo Abreu, ao responder questionamento sobre o futuro da Oi feito pelo Convergência Digital.

Abreu confirmou que a nova empresa que virá da separação estrutural, a Oi S.A vai disputar a liderança em banda larga por fibra, em serviços empresarias, em serviços de conteúdo, em serviços corporativo e em serviços de governo, além dos serviços digitais que vão vir com as novas tecnologias. Já a empresa de infraestrutura, a Oi InfraCo será crucial para o fomento às aplicações 5G, que exigem uma ampla e robusta infraestrutura.

O presidente da Oi, Rodrigo Abreu, falou ainda sobre o voto da Anatel na Assembleia de Credores. A agência reguladora, ao contrário do que aconteceu na decretação da recuperação judicial, em 2017, votou e aprovou o aditamento do plano de RJ, em função das negociações firmadas em função da Lei 13988, criada para facilitar a negociação de débitos com a União dos inscritos na dívida ativa por conta da pandemia de Covid-19. “Negociamos e estamos usando os instrumentos legais para tratar com a Anatel, nosso maior credor individual e isso foi feito e a agência votou a favor do nosso plano”, reiterou.

A CFO da Oi, Camille Faria, informou ainda que com o novo aditamento de recuperação judicial, a dívida da Oi prevê o pagamento de R$ 26,2 bilhões, sendo pagamento integral ao BNDES, do empréstimo-ponte de R$ 3,6 bilhões e o pagamento antecipado das dívidas com os bancos – principais opositores e derrotados ao final na ACG – de R4 9,3 bilhões. “Com essa previsão a nossa dívida cai para R$ 15,9 bilhões, a depender das operações de alienação da Oi Móvel e da venda do controle da InfraCo”, disse a executiva. Em junho, no balanço financeiro, a Oi reportou uma dívida de R$ 42,1 bilhões, com valor justo de R$ 26,2 bilhões.


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