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Open Gateway: Itaú quer API para aumentar interação com clientes

Ser pioneiro trouxe ao Itaú o aprendizado de entender a plataforma aberta das operadoras, que eram até então muito fechadas, observou o superintendente de TI do banco, Augusto Nellessen. O Itaú anunciou no Mobile World Congress, realizado em fevereiro, em Barcelona, o uso de API do Open Gateway.  

Segundo ele, o Itaú anseia por uma API capaz de facilitar o onbording de novos clientes e facilitar a interação deles com o banco. Tanto é assim que a API de cadastro de novos clientes tem sido a maior motivadora da jornada de uso das APIs, contou o executivo, que participou do Telco Transformation Latam, realizado nos dias 21 e 22 de agosto, no Rio de Janeiro.

Ao mesmo tempo, o Itaú vem registrando bons resultados nos testes de uso da API de qualidade sob demanda (QoD). A API tem permitido em locais, com estádio de futebol, uma velocidade cinco vezes maior que aquela registrada por outros dispositivos no mesmo local.

“Estamos testando com algumas pessoas a API de QoD para priorização de tráfego de rede. É como uma autoestrada para fazer pagamento com qualidade melhor. Para se ter uma ideia, em áreas com pouca gente, meu celular alcança 600 Mbps. Quando estou em um estádio lotado, chego a 20 Mbps enquanto os outros estão com 4 Mbps”, exemplificou o executivo.

A API de QoD também está sendo testada em máquinas de POS da Rede, para melhorar a experiência dos pagamentos. Hoje o Itaú também usa outras duas APIs do Open Gateway: a de SIM swap e a de verificação de localização, ambas para o combate a fraudes. Com relação aos dados, Nellessen diz que cada API tem uma análise específica.


“A API de localização exige o consentimento do usuário. Já a de qualidade de serviço não. Sabemos que cada API terá de ser testada para evitar qualquer tipo de problema com a Lei de Proteção de Dados Pessoais”, diz o executivo. Assista a entrevista com o superintendente de TI do Itaú, Augusto Nellessen.

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