OpenRAN aberta: o xeque-mate do xadrez geopolítico do 5G
OpenRAN tem tudo para ser o xeque-mate do xadrez geopolítico do 5G, advertiu o vice-presidente de estratégia de rede e arquitetura da canadense Telus, Bernard Bureau, em evento sobre o 5G. Ele também cobrou dos fornecedores a compatibilidade dos produtos para se ter RAN aberta.
A Telus, por exemplo, adiantou, quer ter 5G standalone, que permitirá entre outras, ‘fatiar’ a rede para oferta de serviços privados, até o final de 2022. “Gostaria de um compromisso claro por parte dos fornecedores da adoção do padrão aberto”, enfatizou o VP da Telus.
Bureau foi além: disse que o ecossistema de aplicativos para o 5G standalone precisa amadurecer, em especial, para verticais com agricultura, saúde, cidades inteligentes e serviços públicos. E foi nesse ponto, que o executivo da Telus adicionou uma pitada de ‘pimenta’ ao debate.
Segundo ele, é a hora dos Estados Unidos acelerar o desenvolvimento desses aplicativos se não quiser perder a corrida para a Ásia e para a Europa. “O 5G standalone ficará popular em até três anos, mas a disputa já é hoje. Os EUA precisam correr se quiserem ficar à frente”, completou.
*Com informações do Mobile World Live