Telecom

OpenRAN@Brasil tira dúvidas de startups sobre edital de 5G e redes abertas

A RNP (Rede Nacional de Ensino e Pesquisa) e o CPQD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações) promovem um webinar para tirar dúvidas de startups interessadas em colaborar com o programa OpenRAN@Brasil, que visa a acelerar a produção de tecnologias de telecomunicações no país em redes abertas. 

A programação faz parte da divulgação da chamada pública voltada a startups que desenvolvem aplicações 5G. As inscrições vão até 15 de fevereiro. As selecionadas receberão até R$ 100 mil e terão acesso à plataforma de testes baseada em Open RAN (Rede de Acesso de Rádio Aberto) para validar soluções.  Criado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o OpenRAN@Brasil tem como foco a pesquisa e desenvolvimento de uma rede Open RAN 5G, incluindo o controle inteligente de redes de acesso e suas aplicações.

“O objetivo da chamada é disponibilizar uma infraestrutura de pesquisa em 5G e Open RAN para que startups desenvolvendo seus produtos nessa temática possam validar e testar todas suas hipóteses e poder demonstrar seus produtos aos clientes. O que oferecemos é um grande laboratório num ambiente real e com infraestrutura apropriada para testar as ideias das startups de como criar novos negócios. O benefício para o programa é trazer as aplicações que vão fazer uso de infraestrutura de Open RAN 5G”, afirma a diretora de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da RNP, Iara Machado.

As startups selecionadas serão contratadas por cinco meses. Nesse período, poderão conduzir testes com propostas de uso da tecnologia 5G no ambiente do programa e terão acesso a cursos de capacitação, ferramentas de experimentação – como celulares 5G e óculos de realidade aumentada, entre outros – e acompanhamento de equipes da RNP e CPQD. Em contrapartida, devem fornecer feedbacks para melhoria e evolução da plataforma – o que beneficia a evolução do projeto OpenRAN@Brasil.

 Inicialmente, serão disponibilizados dois espaços de experimentação: um na RNP, no Rio de Janeiro, e outro no CPQD, em Campinas. As candidatas devem indicar em que tema vão atuar em 5G – educação, saúde, entretenimento, agricultura, por exemplo. O processo seletivo será em duas etapas. Na primeira, será avaliado se a participante atende aos requisitos – como ser sediada no Brasil, ter situação fiscal regular, entre outros pontos – e a proposta submetida. Já a segunda etapa prevê entrevista com os responsáveis pela proposta e pela startup.


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