Telecom

Proposta para 5G reserva espectro em 26 GHz para redes privadas

A proposta de edital para o leilão 5G à mesa, ainda sujeita a mudanças de um voto-vista, reduz pela metade a oferta de espectro prevista pela área técnica da Anatel para a faixa de ondas milimétricas em 26 GHz. Segundo o relator no Conselho Diretor, Vicente Aquino, a intenção foi aguardar regras para o uso em redes privadas, diretamente por indústrias, por exemplo. 

“Se licitarmos toda essa faixa nesse leilão, 3200 MHz, ficaremos impossibilitados de destiná-la de maneira mais adequada a modelos de negócios que ainda estão por vir, deixando uma reserva de espectro para momento mais oportuno”, defendeu ao apresentar a proposta, destacando a intenção de “viabilizar redes privadas”. 

“Separou-se blocos fora do edital, alguns blocos não se incluiu, uma reserva de blocos para futuro uso de redes privadas. Mantivemos fora para se for necessário para esse uso, nos termos do que a agência vai regulamentar no futuro. Isso é só a reserva. Está fora do leilão reservado para essa finalidade”, explicou Aquino. 

O conselheiro justifica a ideia pela experiência de outros países. Entende que na Alemanha, que faria uso da faixa de 3,6-3,7 GHz, no Reino Unido, 3,9 GHz, no Japão e Estados Unidos, ambos 28 GHz, esses nacos não foram também licitados para reserva com a mesma intenção. “Não se endereça essas redes privadas ainda, mas também não se inviabiliza.”


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