Qualcomm, Trópico, CPQD e Inatel se unem por Open RAN para 5G
As fornecedoras Qualcomm e Trópico e os centros de pesquisa do CPQD e Inatel anunciaram nesta quinta-feira, 17/02, um acordo de colaboração para avaliar o desenvolvimento de produtos Open RAN para redes 5G no Brasil. Em comunicado à imprensa, as empresas informaram que vão analisar “requisitos e potenciais oportunidades do mercado” de redes de acessos abertas, interoperáveis e com múltiplos fornecedores. Um dos focos do estudo será o uso das small cells com tecnologia da Qualcomm.
A Trópico destacou que a parceria impulsiona as aplicações para o 5G não apenas no Brasil, mas também no mercado latino-americano. O Inatel destaca que a o acordo permitirá uma maior capacitação de profissionais de telecomunicações. O CPqD destacou que as soluções abertas são interoperáveis e uma oportunidade fundamental para tornar as redes 5G se tornarem mais baratas e seguras. Já a Qualcomm, diz que fomentar o ecossistema Open RAN no Brasil e na região é estratégico à companhia.
“A iniciativa anunciada para desenvolver equipamentos 5G Open RAN, com a participação ativa de empresas e entidades de pesquisa brasileiras é auspiciosa e crucial neste momento de disrupção tecnológica. O bem-sucedido leilão do 5G realizado se beneficiará significativamente do acordo, que posiciona o Brasil à frente na América Latina, como o primeiro país a desenvolver negócios já baseados na arquitetura Open RAN,” enfatizou o ministro das Comunicações, Fábio Faria.
O Radio Access Network (RAN) é a última milha na borda de uma rede celular. Inclui processamento de banda base e torres de celular com antenas que fazem a interface com dispositivos celulares, para transmitir/receber dados por meio de um sinal de radiofrequência (RF).