Reconhecimento facial impulsiona pagamentos móveis por biometria
Um novo estudo da Juniper Research descobriu que o valor dos pagamentos móveis remotos autenticados biometricamente atingirá US$ 1,2 trilhão globalmente até 2027; passando de US$ 332 bilhões em 2022. Estas transações usam biometria, normalmente reconhecimento facial e de impressão digital, para autenticar pagamentos móveis remotos. O crescimento de 365% é impulsionado por recentes mudanças regulatórias, com a introdução do SCA (Strong Customer Authentication) impulsionando uma maior adoção.
A autenticação biométrica no celular é feita principalmente por reconhecimento facial ou impressão digital. Entre os principais serviços de pagamento com biometria estão aqueles criados pelos fabricantes de aparelhos, como Apple Pay, da Apple, e Samsung Pay, da Samsung. O relatório aponta que um dos motivos para o crescimento foi a adoção de regulamentação mais restrita para pagamentos digitais na União Europeia, chamada de “autenticação forte de clientes”, ou “strong customer authentication”, que exige uma autenticação extra para validação de pagamentos de valores altos.
O relatório apurou ainda que o reconhecimento facial está abrindo caminho para uma maior adoção da biometria em pagamentos móveis, com soluções OEM-Pay aproveitando a quase onipresença dos recursos de reconhecimento facial para fornecer experiências de checkout sem atrito para os clientes. Mas há problemas: a tecnologia tornou-se alvo de agentes mal-intencionados que utilizam técnicas avançadas de spoofing, como ataques de injeção digital. Em resposta, os fornecedores de autenticação móvel devem priorizar o projeto e a implementação de detecção de vivacidade aprimorada e técnicas anti-spoofing, para combater o papel em constante evolução de jogadores fraudulentos e garantir que a segurança não seja comprometida.