Redes 5G Standalone crescem de forma mais lenta do que a esperada
As redes 5g Standalone- que serão as usadas no 5G brasileiro- se desenvolvem de forma lenta e representam apenas uma fração do número total de redes 5G disponíveis, observa uma pesquisa do Dell’Oro Group. O relatório mostra que, hoje, existem cerca de 19 redes 5G SA lançadas. Por sua vez, a Global mobile Suppliers Association (GSA) contabiliza 20 redes 5G SA em 16 países ou territórios, enquanto há mais de 200 redes 5G não standalone lançadas até o final de 2021.
Para Dave Bolan, diretor de pesquisa do Dell’Oro Group, as operadoras de redes móveis (MNOs) parecem satisfeitas em ficar com redes não autônomas ou com o uso do compartilhamento dinâmico de espectro (DSS) – transição do 4,5 para o 5G – modelo rejeitado aqui no Brasil pelo ministério das Comunicações.
“Apenas 5G SA requer o novo núcleo 5G”, disse ele. Ao mesmo tempo, as MNOs “estão avaliando a opção de mover suas cargas de trabalho 5G para a nuvem pública, o que está atrasando a aceitação do mercado para o 5G Standalone”, adiciona.
Segundo a pesquisa, a previsão de receita acumulada para o período de 2022 a 2026 é superior a US$ 50 bilhões e a taxa de crescimento anual composta (CAGR) é projetada em 3% nos próximos cinco anos.
A GSA identificou 99 operadoras em 50 países ou territórios investindo em redes públicas SA 5G, o que equivale a 20,6% das 481 operadoras conhecidas por investir em licenças, testes ou implantações de qualquer tipo. Também reportou 676 dispositivos declarados compatíveis com SA 5G, 468 dos quais estão disponíveis comercialmente.
*Com Mobile World Live