Rodrigo Abreu: Sem aprovação do plano, Oi não tem chance
Depois de intensas negociações que resultaram em ajustes durante este dia de assembleia, o presidente da Oi, Rodrigo Abreu, fez também um apelo pela aprovação do plano de recuperação da operadora. “Ainda existem inúmeros passos, mas sem esta aprovação a companhia não teria a chance de mostrar seu potencial”, afirmou o executivo.
Ao longo desta terça, 8/9, a Oi costurou ajustes no aditivo ao plano de recuperação judicial que garantiram descontos menores aos bancos e instituições de fomento, com redução de 60% para 55% ou de 55% para 50%, além de confirmar a renegociação de valores devidos à Anatel com base na Lei 13.988/20.
Para Abreu, “ao longo dos últimos dois anos a Oi mostrou desempenho extremamente positivo, capaz de tirar o questionamento operacional em que se encontrava em 2016”. E, portanto, “resta equacionar o problema da dívida no longo prazo”.
Outros ajustes no plano incluem o reforço à proposta apresentada por Vivo, TIM e Claro, que poderão criar sociedades de propósito específico diferentes para facilitar a separação dos ativos da Oi Móvel, além da qualificação automática da proposta já apresentada pelas teles.
“Pelo bem de sua viabilidade, sim ao plano. De outra maneira a companhia não seria viável. Mais de 50 mil profissionais da Oi que dependem da viabilidade para olhar para o futuro. Um futuro em que a Oi volte ao lugar que nunca deveria ter saído. Só a Oi é capaz de fazer a transformação na infraestrutura do país, sem a Oi o país teria um prejuízo enorme”, completou Abreu.