Sem Fistel, internet das coisas pode criar 7 milhões de empregos em cinco anos
Um estudo da Arquia, operadora do grupo Datora, aponta que a desoneração do Fistel na conectividade da internet das coisas tem o potencial de criar mais de 7 milhões de novos empregos, de 4 milhões para 11,4 milhões, e elevar as receitas dos atuais R$ 54 bilhões para R$ 100 bilhões. E com aumento de R$ 6 bilhões na arrecadação de impostos.
De acordo com o instituto Global Data, o Brasil encerrou 2019 com 25,2 milhões de conexões M2M, o que representa 3,77% do total de conexões no mundo. Tal volume faz o país ocupar a quinta posição no mundo em número de conexões M2M usadas para soluções de Internet das Coisas, ficando atrás de China, Estados Unidos, Alemanha e Rússia.
Apesar da boa colocação no volume de conexões M2M, sob o ponto de vista de índice de conexões M2M por habitante, o estudo mostra que o Brasil ainda precisa evoluir. O país encerrou 2019 com um índice de 0,12 e projeta para 2024 chegar a 0,22. A França, que ocupa a sétima colocação em volume de conexões, apresentou um índice de conexões por habitante em 2019 de 0,31, com expectativa de atingir 0,45 em 2024. Outro exemplo é o Japão que encerrou 2019 com índice de conexões por habitante de 0,19 e projeta atingir 0,32 em 2024.
Ainda segundo o instituto Global Data, em termos de receita gerada a partir de conectividade no cenário pré-covid, estima-se que o Brasil atinja US$ 194 milhões, o que o coloca na sétima posição no ranking mundial, atrás de Japão, China, Estados Unidos, Alemanha, Reino Unido e Rússia. Para 2024, a projeção da geração de receita a partir da conectividade para o Brasil é de R$ 334 milhões.