Sem o 5G SA, o escolhido pelo Brasil, Europa fica para trás no mundo, adverte a GSMA
Apenas 15% das operadoras europeias têm redes 5G StandAlone. Europa fica muito atrás da América do Norte e da Ásia Pacífico.
Apenas 15% das operadoras na Europa com redes 5G ativas lançaram o 5G StandAlone até o final do terceiro trimestre de 2024, quando o percentual nas operadoras da Ásia Pacífico e na América do Norte é de 30%, revela relatório feito pela GSMA.
O estudo pontua que, apesar de o 5G vir a se tornar a tecnologia móvel dominante na Europa até 2026, o continente está ficando para trás em relação à outras regiões, incluindo América do Norte, Leste Asiático e os estados do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC), onde GSMA diz que a atenção agora está sendo voltada para o 5G autônomo (5G SA) e o 5G avançado (5G-A).
“Isso é indicativo das difíceis condições operacionais enfrentadas pelas operadoras europeias. Os recentes lançamentos do 5G SA pela EE, no Reino Unido, e pela Free, na França, sugerem que as implantações do 5G SA estão ganhando ritmo, mas a velocidade das implementações continua mais lenta do que muitos participantes do setor previram alguns anos atrás”, retrata o levantamento da GSMA.
Com isso, a Europa está longe do 5G — as velocidades médias de download 5G até o final de 2023 na região atingiram aproximadamente 230 Mbps, muito abaixo do registrado nas regiões onde o 5G SA está mais adiantado. No final do ano passado, o 5G era responsável por 30% das conexões móveis — o equivalente a 200 milhões de conexões. Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Noruega, Suíça e Reino Unido mostraram-se líderes, com cada país alcançando uma taxa de adoção de 5G de mais de 40%.