TAC da TIM envolve cerca de R$ 500 milhões, mas fica para setembro
O relator do Termo de Ajustamento de Conduta com a TIM, conselheiro Leonardo Morais, pediu ajustes nas tratativas e, por isso, adiou em 120 dias a apresentação do voto sobre a troca de multas por investimentos. A expectativa é que o TAC envolva entre R$ 450 milhões e R$ 500 milhões.
Segundo Morais, a determinação que adiou o voto é para que a área técnica efetue diligências no processo de forma a incorporar recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União ainda quando da análise sobre o caso da Telefônica, que acabou rejeitado pelo Conselho Diretor da Anatel.
“Quero que o bolo fique bom e que a cereja não dê tantos problemas”, defendeu Leonardo Morais. Ele acredita que a Anatel tentou inovar ao definir compromissos adicionais nos TACs, ou seja, os aportes a mais para a correção das condutas irregulares.
Por esse entendimento se o acordo com a Oi acabou naufragando diante das dificuldades inerentes a uma empresa em recuperação judicial, no caso da Telefônica foram esses investimentos adicionais que causaram as maiores críticas à negociação. Com a decisão da Anatel, de adiar por 120 dias – ou seja a discussão foi para setembro – a expectativa da TIM foi adiada. A operadora acreditava que ao longo de junho o tema seria discutido e acertado.
