Telecom

Tarifa da telefonia fixa só chega a 10% dos assinantes

A Anatel autorizou mudanças nos preços da telefonia fixa, com variações para baixo e para cima, com aumento de 0,76% na Telefônica e recuos que chegam a 0,24%, na Oi e na Algar. Se pode ser difícil perceber o impacto desses índices espalhado pela cesta de serviços, a medida anunciada anualmente pela agência serve a apenas um em cada dez brasileiros com telefone fixo. 

Com base nos números mais recentes, há 41,1 milhões de linhas ativas do serviço telefônico fixo comutado no país. A agência costuma separá-las entre concessionárias e autorizadas, atualmente com 24 milhões e 17,1 milhões desses acessos, respectivamente. Mas mesmo entre as concessionárias o reajuste anual arbitrado só atinge uma parcela do total de linhas. 

Segundo a agência, a Oi ainda é a operadora com mais clientes com planos básicos, que são os únicos afetados pelo reajuste defino pela Anatel. Mesmo lá eles são apenas um em cada quatro (25,5%) e somam 3,45 milhões de acessos. A Telefônica vem em seguida, com 818,5 mil, ou não mais que 8,6% de todas as linhas fixas da concessionária que atua em São Paulo. 

As fatias são semelhantes para Algar, com apenas 8% dos acessos fixos no plano básico, e da Sercomtel, onde o percentual é de 7,4%. No total, somente 4,3 milhões de linhas fixas ativas estão sujeitas ao controle tarifário da agência reguladora. Todas as demais são cobradas com base em ‘planos alternativos’. 


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