Telecom, TV paga, satélite e cinema derrubam Serviços para pior nível desde 2011
Em maio de 2020, o setor de serviços caiu 0,9% frente a abril, na série com ajuste sazonal, ainda sob efeito da pandemia de Covid-19. É a quarta taxa negativa seguida, período em que acumulou perdas de 19,7%. Se considerado especialmente o período da pandemia, entre março e maio, o recuo acumulado é de 18,8%.
Segundo o IBGE, o recuo de 0,9% no volume de serviços, na passagem de abril para maio de 2020, foi acompanhado por três das cinco atividades investigadas, com destaque negativo para os setores de serviços de informação e comunicação (-2,5%), que acumula perda de 8,9% nos primeiros cinco meses do ano.
A pesquisa aponta que o desempenho é resultado de quedas nos segmentos de telecomunicações, programadoras e atividades relacionadas à televisão por assinatura, atividades de exibição cinematográfica, operadoras de TV por satélite e consultoria em tecnologia da informação.
“O setor de serviços está no patamar mais baixo da série histórica iniciada em 2011. Em maio houve recuo em três dos cinco setores, onde os principais impactos vieram dos serviços de informação e comunicação, com pressão negativa dos serviços de tecnologia da informação e comunicações”, apontou o gerente da pesquisa mensal de serviços do IBGE, Rodrigo Lobo.