Teles pedem arbitragem para pagar R$ 3,2 bilhões a menos pela Oi Móvel
Vivo, TIM e Claro já passaram à fase seguinte da tentativa de pagar menos que o combinado pela Oi Móvel. Diante da reação da Oi, que não aceita o corte de R$ 3,2 bilhões no preço pela operação móvel, as empresas compradoras anunciaram nesta segunda, 3/10, que darão início ao procedimento junto à Câmara de Arbitragem do Mercado da B3.
“Suportado por robusto laudo econômico-financeiro preparado por seus assessores independentes, a TIM informou ao mercado o procedimento a ser seguido, na forma do Contrato de Compra e Venda de Ações e Outras Avenças, para a solução de uma eventual controvérsia quanto ao montante do ajuste ao Preço de Fechamento Ajustado proposto”, disse a empresa em comunicado à CVM.
O movimento, como apontado pela Vivo, também em comunicado ao mercado, se deu “tendo em vista o manifesto descumprimento pela Vendedora de determinados termos do Contrato após a troca de notificações acerca do Ajuste de Preço”. As compradoras alegam que a Oi investiu menos do que prometeu e deixou de brigar por clientes depois de acertada a venda da operação móvel.
Vale lembrar que R$ 1,44 bilhão do total agora discutido já ficaram retidos pelas compradoras, portanto, o efeito prático, por enquanto, é um pedido para que a Oi devolva R$ 1,74 bilhão, sendo R$ 768,97 mil para a TIM (portanto, R$ 1,4 bilhão a menos); R$ 587 mil para a Vivo (totalizando R$ 1,07 bilhão menos que o inicialmente acertado); e R$ 383,46 para a Claro (para um corte total de R$ 708,15 mil).