Telecom

Teles seguem os bancos e aderem ao Cadastro Positivo

As operadoras de telecomunicações anunciaram adesão ao Cadastro Positivo. Segundo o SindiTelebrasil, o processo de envio dos dados aos birôs de crédito deve estar implantado em até 90 dias, com a possibilidade de que clientes de serviços de telefonia, TV paga e banda larga incluam histórico de pagamentos no sistema. 

“A adesão do setor de telecom será formalizada nesta sexta-feira,[17/7] por meio de memorando de entendimento assinado entre o presidente executivo do SindiTelebrasil, Marcos Ferrari, representando as operadoras, e o presidente da Associação Nacional do Bureaus de Crédito (ANBC), Elias Sfeir”, informa o sindicato nacional das operadoras. 

Com a medida, as empresas de telecomunicações serão as primeiras, após as instituições financeiras, a compartilhar essas informações com os birôs de crédito operadores do Cadastro Positivo (Boa Vista, Quod, Serasa e SPC). A expectativa é que o processo tenha início no final de setembro. 

“A capilaridade do setor de telecom, presente em todas as camadas da sociedade, nos permite contribuir com essa iniciativa para facilitar a vida dos brasileiros, especialmente daqueles que têm histórico de bom pagador”, afirmou o presidente do Sinditelebrasil, Marcos Ferrari. O setor soma 200 milhões de acessos pós-pagos. 

“A nota de crédito, calculada pelo birô com base nos dados enviados pelas fontes, é resultado de uma análise dos hábitos de pagamento e do relacionamento de empresas e consumidores com o mercado. Quanto mais informações chegarem ao banco de dados do Cadastro Positivo, mais benefícios para os credores, os tomadores de crédito, economia e bem estar social”, observou Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC).


“É muito difícil encontrar um mercado de crédito que funcione a contento sem um histórico de informação sobre os tomadores de crédito compartilhado com todos os potenciais credores. O Cadastro Positivo traz compartilhamento seguro da informação, o que, pela experiência internacional, fará as taxas de juros caírem”, avaliou o diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central (BC), João Manoel Pinho de Mello.

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