Telecom

Trabalhadores tentam barrar compra da Sprint pela T-Mobile nos EUA

O maior sindicato de trabalhadores de comunicação e mídia dos Estados Unidos encaminharam à FCC e ao Departamento de Justiça do país posicionamento contrário a compra da Sprint pela T-Mobile, negócio anunciado de US$ 26,5 bilhões. Para o Communications Workers of America, essa fusão vai eliminar cerca de 30 mil postos de trabalho e será ruim para os consumidores.

O negócio foi apresentado em abril e nesta semana terminou o prazo para comentários à proposta junto a agência reguladora de telecomunicações dos EUA. T-Mobile e Sprint são a terceira e quarta principais operadoras móveis do país, atrás da Verizon e da AT&T, e juntas teriam 127 milhões de clientes.

Para o sindicato, as duas teles têm histórico de disputar os mesmos clientes e a fusão tende a reduzir a competição, com impactos negativos nos preços dos serviços. Além disso, prevê o fim de mais de 24 mil empregos pela sobreposição de lojas das duas operadoras, e outros 4,5 mil com a redução dos postos administrativos.

As empresas vinham negociando nos últimos quatro anos e em abril último anunciaram o negócio. Elas alegam que os gigantescos custos de implantação de redes 5G devem ser consideradas pelo governo americano para permitir a união de forças das teles móveis.

* Com informações da Bloomberg


Em julho, a T-Mobile contratou a Nokia para fornecer US$ 3,5 bilhões em equipamentos para rede 5G no maior contrato do mundo envolvendo a quinta geração tecnológica e uma evidência do início de um novo ciclo de atualização de infraestrutura das operadoras.

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