Telecom

Trustee DTVM quer ter voz na segunda recuperação judicial da Oi

Fundo passou a deter 5,14% das ações da Oi, que em fevereiro, registram um aumento de 129%. No mercado, os rumores são de que a Trustee represente os interesses do empresário Nelson Tanure.

A Oi comunicou nesta quarta-feira, 21/02, que um fundo gerido pela Trustee DTVM passou a deter 5,14% das suas ações e sinalizou a intenção de contribuir para melhoria na estrutura administrativa da companhia, que está em seu segundo processo de recuperação judicial.

“Trata-se de um investimento, que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento” da Oi, afirmou a Trustee em carta à operadora.

No mercado, os rumores são de que Nelson Tanure está por trás dos aportes do fundo. O Trustee gere o FIF de Ações Nova Oi, criado em janeiro deste ano e que, desde 24 daquele mês, comprou quase R$ 30 milhões em papéis da operadora, passando a deter 33,1 milhões de ações ordinárias da companhia. O movimento fez as ações da Oi registrar um movimento inédito em fevereiro com um crescimento de cerca de 129%. 

No fato relevante, encaminhado pela Oi, a Trustee DTVM  pontua:

Trata-se de um investimento, que tem a intenção de contribuir junto a empresa, autoridades, reguladores, poder judiciário do Rio de Janeiro, credores e a estrutura administrativa da empresa, em uma ampla solução para o soerguimento dessa relevante instituição de serviço público em todo o território nacional.


Trata-se de um investimento minoritário, sendo certo que a aquisição não altera a composição do controle ou especificamente a estrutura administrativa da Companhia. Informamos que, temos a intenção de contribuir para melhoria na estrutura administrativa da Companhia.

O Fundo não possui qualquer outro valor mobiliário de emissão da Companhia, nem quaisquer instrumentos financeiros derivativos referenciados em ações da Companhia, sejam de liquidação física ou financeira.

Não foram celebrados, pelo Fundo, quaisquer contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários emitidos pela Companhia.

Na semana passada, a 7ª Vara Empresarial do Estado do Rio de Janeiro publicou edital de convocação para assembleia geral de credores (AGC) da Oi em 5 de março, às 11h, para deliberar sobre o plano de recuperação judicial da empresa. Uma segunda chamada ficou marcada para o dia 11 de março.

* Com fato relevante da Oi

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