Telecom

Unifique critica teles e rechaça subsídio no preço de atacado do roaming

Por meio de nota oficial, a Unifique, uma das prestadoras regionais que comprou licença 5G, considera ‘precipitada a judicialização por parte das big telcos por conta dos valores de roaming’. Segundo a operadora,”a implementação de um preço de atacado sustentável não configura subsídio, mas, sim, colaboração e compartilhamento, uma vez que tendo parte da cobertura realizada a Unifique se compromete a disponibilizá-la para a empresa prestadora de Serviço Móvel Pessoal (SMP) com a qual tiver acordo de roaming nas mesmas condições estabelecidas.Isso otimiza investimentos e, em última instância, beneficia o cliente”.

A Unifique lembra que, junto com outras empresas regionais, tem um papel relevante para a implantação do 5G. “Nós vivemos num país continental, com muitas diferenças entre suas diversas áreas. E as empresas regionais podem colaborar, e muito, preenchendo diversas lacunas que muitas vezes passam desapercebidas no mercado. É obrigação das empresas regionais implantarem o 5G em todos os municípios do país com até 30 mil habitantes, justamente em locais que recebem menos atenção ou, no mínimo, a atenção chega com algum atraso”, reportou.

Ao final da nota oficial, a Unifique lembra que as provedoras regionais buscam  “um mínimo de condições para podermos iniciar as operações, uma vez que iniciar uma cobertura do zero leva algum tempo”. A Unifique junto com a Copel formou o Consórcio 5G da região Sul do Brasil (PR, SC, RS). O consórcio arrematou o lote C6 referente a frequência 80MHz da faixa de 3,5GHZ. A oferta foi de R$73,6 Milhões pelo espectro, determinando 1.454,7% de ágio.

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