Telecom

Vale tem 14 caminhões e 14 perfuratrizes autônomas em produção com rede privada 4G LTE

A Vale já conta com 14 caminhões e duas perfuratrizes (equipamentos para perfurar solos em busca de minério)autônomas em Carajás e outras 12 perfuratrizes em Itabira, Minas Gerais em função da rede privada 4G, implantada em parceria com a Vivo e com equipamentos da Nokia.

“Os caminhões autônomos trazem uma produtividade maior. “Retiramos 60 pessoas de um ambiente hostil e colocamos em um centro de segurança. Obtivemos uma economia de 24% com o consumo de combustível”, conta a gerente executiva de Serviços de Infraestrutura de TI da Vale, Marcia Costa, que participou nesta segunda-feira, 19/12, da live Redes Privadas: impacto nos Negócios, realizada pelo portal Convergência Digital.

Há ainda muito por fazer, especialmente, na inclusão digital dos funcionários, uma vez que a tecnologia muda a forma de trabalho. E a Vale vai treinar 8000 mil profissionais no primeiro trimestre 2023. “Já treinamos 500 pessoas e percebemos que é importante voltar ao básico. A tecnologia chegou em áreas onde antes não tinha serviço. Chamamos o serviço de EpiDigital porque é tão importante quanto as máscaras de segurança contra risco de vida”, relata a executiva da Vale.

Até dezembro de 2022, a Vale vai ter 325 km cobertos pela rede privada 4G, mas o projeto prevê a expansão para 1400 km nas regiões Norte e Sul/Sudeste e depois levar a rede privada para os 15 complexos minerários no país. Marcia Costa comemora o fato de a conectividade ter virado tema nos conselhos de administração e executivo. “A pandemia proporcionou essa necessidade de conectividade. Estou sendo demandada para acelerar a jornada digital, mas temos um planejamento que precisa ser seguido para garantirmos ter proatividade diante das falhas e a garantia de que vamos trazer mais eficiência”, contou.

A Vivo foi a contratada pela Vale para ser parceira da iniciativa de rede privada 4G LTE e para a Diretora de Operações e Comerciais B2B da operadora, Debora Bortolosi, atuar como integradora, indo além do simples fornecimento de conectividade é essencial para o sucesso. “Nós estamos colocando as antenas de 4G e esses serviço não será só para a Vale. Ele foi aberto às comunidades mais próximas que não tinham o serviço”, conta. No caso da Vivo, há ainda o uso de times especializados para trazer mais produtividade. Nós precisamos garantir segurança e conectividade 100%. Sem conectividade não há caminhões autônomos”, observa a executiva.


O diretor de Negócios da Nokia Enterprise para a América Latina, Renato Bueno, lembra que as redes privadas são a tecnologia de custo mais efetivo para habilitar a transformação digital. “As empresas têm várias redes de fornecedores distintos. O 4G LTE agrega e traz mais previsibilidade às operações. A conectividade é o alicerce da produtividade, principalmente, para quem tem redes de missões críticas para operações extremamente críticas como Vale e Petrobras que envolvem pessoas e meio ambiente. Unir produtividade e sustentabilidade é um feito das redes privadas”, afirmou o executivo. Ele lembrou que a Nokia tem mais de 500 redes privadas em operação no mundo em 4G e 5G e a América Latina tem tido um papel relevante, especialmente, na vertical de mineração e de óleo e gás.

Assistsa a íntegra da Live Redes Privadas: Impacto nos Negócios, realizada pelo portal Convergência Digital. 

Botão Voltar ao topo