Telecom

Verizon e AT&T admitem que venderiam 5G fixo que ‘nem água’ por conta da Covid-19

Se pudesem ter investido mais  no 5G fixo  em suas frequências disponíveis, as operadoras norte-americanas teriam vendido que ‘nem água’ banda larga nas últimas 10 semanas, em função da pandemia de Covid-19. A projeção foi feita pelos executivos da Verizon e da AT&T.

O CEO da Verizon para negócios com consumidores, Ronan Dunne, foi taxativo. “Os consumidores mudaram mais em 10 semanas de Covid-19 do que nos últimos cinco anos. Elas estão valorizando largura de banda”, pontuou. Objetivo da Verizon,agora, é capitalizar o interesse investindo na expansão do serviço FWA 5G Home por meio da rede móvel mmWave.

O vice-presidente sênior da AT&T, Igal Elbaz, admitiu, porém, que faltam chipsets para equipamentos 5G de alta potência, o que também inviabilizou qualquer plano de emergência nesse período de pandemia. Expectativa é que esses chipsets fiquem disponíveis comercialmente no último trimestre de 2020.

A intenção das operadoras é convergir interesses da banda larga fixa com as operações móveis 5G. Expectativa do mercado é de que dois milhões de CPEs (modems) para a oferta do 5G fixo sejam vendidas em 2020, mesmo com o impacto da Covid-19 na produção dos dispositivos.

As redes mmWave (ondas milimétricas) nos Estados Unidos usam a faixa de 28GHz e vai funcionar funcionará em conjunto com as faixas “tradicionais”, as que estão abaixo dos 6 GHz. No Brasil, a Anatel estuda disponibilizar as faixas de 1,5 GHz e 26 GHz para as redes mmWave ao vender as frequências 5G, em leilão, agora, previsto para 2021.


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