Vivo cria fundo de R$ 320 milhões para investir em startups
A Vivo anunciou nesta segunda-feira, 11/04, a criação do Vivo Ventures, fundo CVC (Corporate Venture Capital) de R$ 320 milhões para investir em startups brasileiras com soluções inovadoras nas áreas de Entretenimento, Casa Inteligente, Marketplace, Saúde, Finanças e Educação, setores-chave para o posicionamento da Vivo como hub digital. Ao longo dos próximos cinco anos, o fundo buscará entre 12 e 20 startups em estágio de “growth” (preferencialmente rodadas séries A ou B), com investimento médio de R$20 milhões, podendo ter até 20% de participação nas investidas.
“O Vivo Ventures vem para acelerar o nosso posicionamento como hub digital, pois é uma iniciativa que nos aproxima ainda mais do ecossistema de inovação aberta, possibilitando investimentos e parcerias com startups para que possamos oferecer ainda mais benefícios e serviços inovadores para nossos clientes”, afirma Rodrigo Gruner, diretor de Inovação e Novos Negócios da Vivo. “É um caminho natural, apoiado no nosso propósito de Digitalizar para Aproximar, que faz com que a inovação esteja no nosso DNA”, completa.
Para posicionar-se como uma empresa que vai muito além das telecomunicações e oferecer aos consumidores serviços em outras áreas, a Vivo vem investindo na criação de ecossistemas de negócios, seja por meio do desenvolvimento próprio ou de parcerias com marcas de referência em suas áreas.
Alguns exemplos de serviços fruto dessa estratégia são a conta digital Vivo Pay; o empréstimo pessoal Vivo Money; o app de meditação Atma e o marketplace de saúde e bem-estar Vida V. Há ainda a joint-venture na área de educação com a Ânima; o Vivo Shopping, onde é possível comprar de itens para pets a geladeiras conectadas; o Vivo Guru, serviço de suporte técnico para dispositivos e casa inteligente; além de parcerias com os principais serviços de streaming de vídeo e música, como Netflix, Disney+, Amazon Prime Video, Spotify e Tidal.
Com o CVC, a Vivo se coloca como uma das grandes marcas incentivadoras do ecossistema de startups no país. Isso porque, desde 2012, a Wayra, hub de inovação aberta da Vivo, já investia no segmento. A Wayra seguirá investindo em startups preferencialmente em rodadas pré-seed e seed (estágio inicial e de estruturação de produto) e cujo negócio tenha relação com a estratégia da Vivo. Para se ter uma ideia, somente em 2021, foram gerados aproximadamente R$ 70 milhões em negócios entre a Vivo e as startups do portfólio da Wayra.