Telecom

Vivo: No 5G B2B, a prateleira some e o preço é definido com o cliente

O 5G no Brasil, hoje, é muito mais B2B do que B2C, ou seja, é muito mais voltado e desejado pelas empresas do que pelo consumidor final, mas há um grande potencial de oportunidades para ser aproveitado no B2B e no B2C, afirma o diretor de Marketing B2B da Vivo, Gabriel Domingos.

Em entrevista especial ao CDCast, do portal Convergência Digital, o executivo diz que cada vez mais a operadora, no caso a Vivo, é uma integradora e precisa atuar em conjunto com o fornecedor e o cliente

“O 5G é um viabilizador do que quer o cliente. Ele nos diz a dor dele e nós temos de buscar uma solução para atender. Não há mais uma solução de prateleira para ser vendida. Não é mais definir preço por consumo de giga ou por mega. Vai mais além e realmente precificar não é fácil. hoje, estamos buscando o modelo, mas é fato que a precificação é feita em seis mãos – operadora, fornecedor e cliente. Muda muito”, detalha Domingos.

Segundo ele, no B2B, o cliente que sai do 4G para o 5G, já determina um aumento de 45% no seu gasto, uma vez que ele busca planos com mais dados. No B2B, novas opções começam a surgir como o slicing 5G. “A primeira onda no B2B foram as redes privativas, ou melhor, ainda estamos no avanço das redes privativas. A segunda onda será o slicing, ou seja, destinar uma faixa do 5G para uma determinada aplicação do cliente. A terceira onda será a dos edges computing mais efetivos”, relata o diretor de Marketing B2B da Vivo.

Na visão de Domingos, nessa guinada de ser uma telco para um techco, ou seja, de ser uma empresa de tecnologia, a Vivo entende que seu papel é de integradora. “Nós entregamos a conectividade que é fundamental. É o pilar básico, mas também vamos até a solução. Todo cliente tem a sua dor, todo cliente quer uma solução. Por isso, digo que não existe mais a solução de prateleira. E o preço vem desse novo desenho e é costurado por todo o ecossistema”, insiste o executivo da Vivo.


Domingos lembra que a Vivo faturou R$ 3,4 bilhões com TI no ano passado – um desempenho muito maior do que muitas empresas de tecnologia listadas em bolsa. “Nós temos hoje mais de 5 mil vendedores no B2B, uma das maiores forças comerciais do mercado. Somos nós que temos o contato com o cliente final. Então cabe às teles, e no caso aqui à Vivo, lidar com o cliente final, mas sempre com a visão do ecossistema. Não há mais nada sozinho”, salienta.

Para 2025, a Vivo B2B quer continuar crescendo sem escolher mercado, ou seja, quer as pequenas, as médias e as grandes empresas nacionais. Assista a entrevista com o diretor de Marketing B2B da Vivo, Gabriel Domingos.

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