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Vivo pagou R$ 5,5 bilhões e ficou com 2,7 mil sites da Oi Móvel

Por meio de fatos relevantes encaminhados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Vivo, TIM e Claro divulgaram como fica o rateio da Oi Móvel, depois da confirmação de aquisição por R4 16,5 bilhões nesta segunda-feira, 14/12. Caberá à Vivo o desembolso de um valor correspondente a 33% do Preço Base e Serviços de Transição, equivalente a aproximadamente R$5,5 bilhões.

No que se refere ao Contrato de Capacidade e considerando suas características especificas e necessidades da Vivo o valor total trazido a valor presente a ser por ela dispendido será de aproximadamente R$ 179 milhões ou 22% do VPL do contrato. Sujeito  à  continuidade  das  condições  atuais de mercado e aprovações internas necessárias, assim como, considerando a robustez dos seus parâmetros financeiros e sua forte geração de caixa, a Companhia pretende utilizar seus próprios recursos para financiar a transação.

Com relação aos ativos da UPI Ativos Móveis, a Vivo ficou com 10,5 milhões de clientes, o que corresponde a aproximadamente 29% da base total da Oi. Também ficou com 2,7 mil sites de acesso móvel, ou 19% do total vendido pela Oi. Na parte de espectro ficou ficou estabelecido 43MHz como média nacional ponderada pela população (46% das radiofrequências da UPI Ativos Móveis), e de acordo com o fato relevante, a divisão respeita estritamente os limites de espectro por grupo estabelecidos pela Anatel.

A efetivação da aquisição pelas Compradoras, de cada SPE contendo os ativos da UPI Ativos Móveis conforme o plano de segregação que for finalmente aprovado, está sujeita a determinadas condições precedentes usualmente aplicáveis a este tipo de transação e previstas no Contrato, além da anuência prévia da ANATEL e aprovação pelo CADE, bem como, se aplicável, será submetida à assembleia geral de acionistas da Companhia, nos termos do artigo 256 da Lei das S.A., caso em que informações adicionais relacionadas ao eventual cabimento do direito de recesso serão divulgadas oportunamente.

Expectativa da Vivo é que a transação seja efetivada, com a transferência das ações da SPE para a Companhia e o correspondente pagamento, no decorrer do ano de 2021. Ao final do fato relevante, a Vivo reafirma que a transação, a partir de sua concretização, “trará benefícios a seus acionistas através da aceleração de crescimento e geração de eficiências em virtude de  sinergias  operacionais, bem como  aos  clientes,  em  decorrência  da  melhoria  na experiência de uso e qualidade do serviço prestado e, finalmente, ao setor como um todo em  razão  do  reforço  na  capacidade  de  investimento, inovação  tecnológica  e competitividade. A aquisição pela Companhia, da parcela da UPI Ativos Móveis acima descrita, representa mais um importante passo no propósito da Companhia, de digitalizar para aproximar”.


A Vivo informa ainda que o valor total ofertado foi de R$16.500.000.000,00,sendo R$15.744.000.000,00 correspondentes ao preço base da oferta (“Preço Base”) e R$756.000.000,00 referem-se a serviços de transição a serem prestados por até 12 (doze meses) pelo Grupo Oi para as Compradoras (“Serviços de Transição”); além da  contrapartida  pelo  Contrato  de Capacidade de transmissão de dados na modalidade take-or-pay, cujo VPL corresponde a R$819.000.000,00 (oitocentos e dezenove milhões de Reais.

*Com informações da CVM

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