Telecom

Vivo: Redes privativas da Vale, Petrobrás e Itaú mostram como 5G turbina B2B

Como discutido na Futurecom 2022, o mercado de telecom vai garantir escala no 5G a partir dos consumidores, mas são os serviços corporativos que melhor podem garantir novas receitas. Até por isso, o B2B vem merecendo atenção especial das teles e já surgem sucessos em casos de uso de redes privativas. Como demonstrou a diretora de operações comerciais B2B da Vivo, Debora Bortolasi, ao destacar casos de mineração, como na Vale, óleo e gás, na Petrobrás, e no varejo, como no banco Itaú. 

“A gente vem trabalhando no posicionamento do B2B justamente para criar todo esse portfólio de integração de soluções. A conectividade e o 5G é a base para tudo, assim como nossa infraestrutura de fibra ótica, a maior da América Latina. E ir às compras faz parte desse caminho. A gente começou com a criação de empresas especializadas dentro do portfólio do B2B, que passa por soluções de cloud, de cibersegurança, de IoT e Big Data. Hoje temos três empresas especializadas nesse tipo de serviço”, disse em entrevista à Convergência Digital. 

Um exemplo é a recente informação de que a subsidiária indireta Telefônica Infraestrutura e Segurança (TIS) comprou 100% do capital social da fornecedora de tecnologia de redes Vita IT, em negócio de R$ 120 milhões.

“Toda a transformação dos clientes, a tal transformação digital, passa por uma transformação da infraestrutura. E por isso também trazer uma empresa especializada em serviços de network, em professional managing services para network, faz parte da nossa estratégia, que é trazer a possibilidade de rediscutir esse todo. Então vamos começar pela infraestrutura, entender as necessidades de negócio, como é que a gente faz a adoção da tecnologia”, destacou. 


“A gente tem hoje alguns casos reais de adoção de soluções que começaram a partir do 4G e chegam no 5G. Na mineração, em óleo e gás, no mercado de varejo e financeiro, com múltiplas localidades de um cliente. Em mineração e óleo e gás a gente levou soluções de redes privativas LTE, que começam a dar uma pronta resposta para as necessidades desses clientes, como automação de veículo que trabalham dentro de uma mina, novas automações em uma plataforma de petróleo ou uma refinaria. E essa arquitetura está preparada para a evolução no 5G. A gente já começa também a partir de conectividade de banda larga móvel no 5G a trazer uma nova arquitetura para uma agência bancária. A gente partiu para uma primeira agência bancária do Itaú, utilizando essa tecnologia. Estamos implantando um projeto com mais 100 agências.”

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