Vivo usa 3,5GHz e 26GHz para fornecer 5G ao Laboratório de Inovação do Einstein
A Vivo Empresas, segmento corporativo da Telefônica Brasil, vai ser a fornecedora do 5G para o laboratório laboratório de soluções digitais dedicado à inovação do Einstein, localizado no Centro de Ensino e Pesquisa– Campus Cecília e Abram Szajman, no bairro do Morumbi, em São Paulo.
O laboratório – que será dedicado aos professores, alunos e parceiros e direcionado, exclusivamente, para testes, pesquisas e criação de soluções que tornem a medicina cada vez mais preditiva, eficiente e acessível à população – vai dispor de tecnologia 5G em ambiente indoor de altíssima performance e baixa latência fornecida pela Ericsson e habilitada pela Vivo, que emprega a combinação das frequências 3.5GHz e 26GHz.
O início das atividades do novo Lab 5G focará em estudos de casos de serviços já utilizados pelo Einstein e por outros players da área da saúde. As aplicações disponíveis ou em desenvolvimento serão beneficiadas pela alta capacidade de transmissão de dados, estabilidade e possibilidade de conexão de múltiplos dispositivos viabilizados pela nova tecnologia. Todos os casos de uso testados no ambiente do laboratório serão também avaliados via provas de conceitos (POCs) para consolidação dos entendimentos e resultados.
Além da rede 5G, cuja baixa latência será um importante diferencial na automação de segmentos de missão crítica, como o da saúde, a infraestrutura de conexão oferecida inclui também as redes Narrow Band IoT (NB-IoT) e Long Term Evolution for Machines (LTE-M), específicas para suportar todas as aplicações em IoT, seja no campo ou indústria. O Einstein verificará a tecnologia mais adequada, garantindo aos dispositivos conectados maior autonomia de bateria, operações mais eficientes e sustentáveis, além da segurança de poder contar com uma rede dedicada.
A iniciativa apresenta um grande potencial na cocriação de novos produtos e serviços, modelo similar aos de outras parcerias já em andamento pela Vivo em diferentes ecossistemas de inovação, como por exemplo, o HUB de Inovação no aeroporto de BH Confins – junto à BH Airport –, e o Centro Universitário FEI, direcionados a verticais como Industria 4.0, logística e mobilidade.
“O projeto de conectividade do Laboratório 5G será a base para a construção de um ecossistema mais amplo ao Einstein, com soluções que contemplam as novas demandas industriais, potencializadas por IoT, Inteligência Artificial e Robótica, com foco no aumento de eficiência e produtividade”, explica o diretor de Operações da Telefónica Tech IoTCo/Vivo Empresas, Diego Aguiar.
Vinicius Dalben, Vice-Presidente de Negócios da Ericsson para a Vivo, conta que a arquitetura de rede instalada no lab conta com cobertura indoor dedicada, tanto em banda média com o 3.5GHz, como em ondas milimétricas com o 26GHz.
“Essa combinação assegura o desempenho aprimorado, com maior capacidade e melhor nível de sinal – a frequência de 3.5GHz entrega uma banda total de 100MHz e a de 26GHz entrega uma banda total de 600MHz, ou seja, 5x e 30x mais que a capacidade disponível hoje nas redes 4G, respectivamente”, detalha.
Isso significa dizer que as atividades 5G poderão ser desempenhadas neste lab do Einstein com intervalos de tempo de transmissão bem mais curtos e menor latência de interface de rádio para facilitar a introdução e suporte para aplicativos sensíveis a essa condição, tais como streaming/transmissões de vídeo e uso de AR/VR/XR.
O ecossistema projetado pela Vivo e pela Ericsson para o Einstein introduz e estimula a exploração de serviços e soluções baseadas em Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), disponíveis no portfólio da empresa, viabilizando tomadas de decisões mais estratégicas, a partir do uso de ferramentas de big data e Inteligência artificial embarcadas em dispositivos conectados. Na operação, destaque para o Vivo Frota Inteligente, solução em telemetria de veículos que permite a visibilidade da frota em tempo real, podendo ser utilizada para gestão de ativos móveis hospitalares de alto valor, como equipamentos de hemodiálise, ecocardiograma.