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Governo rejeita recursos e confirma Embratel/Primesys para fornecer nuvem

O Ministério do Planejamento rejeitou os recursos apresentados pela Globalweb e pela BRCloud contra a proposta apresentada pela Primesys, a subsidiária da Embratel ,com o melhor lance no pregão da primeira nuvem pública do governo federal. Com isso, adjudicou nesta quinta, 19/12, o resultado da disputa e confirmou Embratel/Primesys como vencedora.

No pregão, realizado em 8/11, a empresa apresentou o menor lance, que com a negociação posterior ficou em R$ 29,9 milhões, frente ao preço estimado no edital de R$ 71,4 milhões. Globalweb, que ficou em segundo lugar no pregão, e a BRCloud, no entanto, apresentaram recursos alegando que a Primesys não atendeu o edital. E ainda foi apontado que o preço seria inexequível.

A pregoeira e o próprio Ministério do Planejamento, no entanto, aceitaram as contra argumentações da Primesys, de que tudo o que foi exigido foi demonstrado na prova de conceito do serviço e que apesar de alegados valores semelhantes no acordo com a AWS, a empresa sustentou que possui condições diferenciadas que a permitem oferecer preço menor.

O objetivo da licitação foi contratar um integrador, ou broker, para a prestação de serviços de computação em nuvem sob demanda, incluindo desenvolvimento, manutenção e gestão da oferta continuada de recursos de infraestrutura como serviço (IaaS) e plataforma como serviço (PaaS). O valor se refere à contratação inicial por 30 meses, mas com a possibilidade de esticar o contrato até 60 meses.

O valor envolve serviços inicialmente para os 12 órgãos públicos que já aderiram ao edital, a começar pelo Ministério do Planejamento, que será o gestor do contrato, e também para Cade, Anvisa, Ministério da Fazenda, CGU, Instituto Federal de Educação do Piauí, Iphan, Esaf, ICM-Bio, Enap, Polícia Rodoviária Federal e a Agência Brasileira Gestora da Fundos Garantidores e Garantias. Mas é possível a adesão de outros órgãos à ata de registro de preços.


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